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Nortão: depoimento pode esclarecer homicídio seguido de suicídio

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O delegado de Guarantã do Norte (240 km de Sinop), Carlos Eduardo Muniz, colhe, ainda hoje, um depoimento fundamental no inquérito que investiga um homicídio seguido de suicídio, no dia 18, na comunidade Rochedo, a aproximadamente 110 quilômetros de Guarantã. Ele disse, ao Só Notícias, que ouvirá o irmão (identidade não revelada) de Gideão Alves de Almeida, 31 anos, que teria assassinado a esposa, Adriana de Almeida, 29 anos, com um machado e depois se matou com um tiro de espingarda.

Segundo o delegado, o irmão de Gideão era muito próximo do casal e, por isso, disse acreditar que a partir do depoimento dele, deve chegar à motivação do crime. Carlos explicou que a linha trabalhada para o acontecimento da tragédia seria algum problema entre Gideão e a esposa. Esta tese ganhou mais consistência com o depoimento da filha mais velha do casal, 11 anos, que disse ter se trancado no quarto para não ouvir os pais.

Carlos confirmou que na necropsia o suicídio de Gideão foi atestado. “Nesses casos, quando há suicídio, pólvora fica geralmente nas mãos, o que foi encontrado”, explicou. Pelos traços encontrados na casa, destacou não restar dúvida quanto à versão inicialmente apurada, dele ter matado a esposa com golpes de machado na testa, dados com o lado não cortante e facadas no pescoço.

O delegado disse que o inquérito deve ser concluído até o final desta semana e ser remetido para avaliação do Ministério Público. O casal tinha três filhos, além da de 11 anos, uma criança de 7 e outra de 2 anos, que teria visto a morte da mãe. Todos estão sob cuidados de parentes.

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