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Nortão: acusado de atear fogo em comerciante é baleado por PM e morre

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Um homem, 27 anos, foi morto ao reagir à prisão, ontem à tarde, próximo a ponte do rio Peixoto, no setor de chácaras, em Matupá (220 quilômetros de Sinop). Ele era acusado de atear fogo em um comerciante (idade não confirmada), em um supermercado na rua Três, no bairro União. O sargento da Polícia Militar, Vander Carlos Souza, explicou, ao Só Notícias, que o acusado teria avançado com uma faca rumo à um dos policiais que tentava fazer sua captura. Dois disparos de pistola .40 acabaram sendo feitos. Um o atingiu no tórax. Foi socorrido, encaminhado ao hospital, mas não resistiu.

O sargento afirmou que o homem teria entrado por volta das 14h, no estabelecimento, querendo comprar uma caixa de bebidas “fiado”. Como o comerciante teria negado, retornou então com gasolina, em uma garrafa pet cortada, jogou o líquido na vítima e ateou fogo, fugindo em seguida. Uma testemunha repassou as características dele. Com base nelas, buscas então começaram ser feitas pela polícia.

“Uma guarnição de soldados ficou fazendo buscas nas imediações. Foram ao hospital para pegar mais informações com a vítima, mas recebemos uma ligação no 190 [número de emergência] de uma senhora, do setor de chácaras, sentido a MT-322, que dá acesso a União do Norte. Ela atentou que um homem, um pouco atordoado, com as mesmas características do cidadão que havia praticado crime, passou pela chácara dela. Os policiais deslocaram-se sentido a ponte do rio Peixoto, onde viram o cidadão infrator da lei. Verbalizando para entregar faca e se entregar, não obedeceu, avançando em um dos policiais. Foram feitos dois disparos de pistola.40. Ele foi alvejado no tórax. Deu entrada no hospital e faleceu”, disse o sargento.

Segundo o sargento, a guarnição que participou da ação já foi ouvida. “A guarnição foi ouvida na Polícia Civil, foi aberto um inquérito, mas tudo [a ação] foi baseado no artigo 23 do Código Penal que fala da legítima defesa”. A delegacia tem prazo de 30 dias para concluir todo o processo.

O comerciante, segundo sargento, teve 70% do corpo queimado. O atual estado de saúde dele não foi confirmado.

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