A Polícia Civil confirmou o cumprimento de mandado de prisão, hoje, de uma mulher alvo da Operação Ditadura Faccional CPX, deflagrada no último dia 5, para apurar homicídios em Cuiabá e Várzea Grande. A suspeita, segundo a polícia, é apontada como membro de uma organização criminosa, diretamente ligada ao homicídio de um homem ocorrido no dia 8 de agosto, em um complexo habitacional em Várzea Grande.
Na ocasião, a vítima, a esposa e o filho foram rendidos por integrantes de uma facção criminosa em razão de uma possível disputa por território. O filho do casal, de apenas dois anos, teria ficado sob os cuidados de terceiros, moradores do residencial. O corpo do homem encontrado no dia 20 de agosto, em uma cova rasa, em uma área de mata nos fundos do residencial, já com sinais de putrefação, também apresentava sinais de violência e lesões provocadas por arma branca.
As investigações apontaram que a suspeita presa nesta segunda-feira teria presenciado o homicídio da vítima, concordado com o crime e teria sido a agressora da vítima sobrevivente, a esposa dele. Ela também teria ficado com o filho do casal por alguns dias, até o bebê ser devolvido à mãe.
Ela também seria quem encaminhou a vítima, que estava com o braço quebrado devido às agressões, para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A investigada, que mora no Residencial Isabel de Campos, em Várzea Grande, estava foragida desde a deflagração da operação, mas procurou a DHPP de Cuiabá esta manhã, acompanhada de um advogado. Ela foi interrogada e será encaminhada para a audiência de custódia.
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