Cinco pessoas são mantidas como reféns no interior da agência do Banco do Brasil na cidade de Campo Verde (130 km de Cuiabá) desde às 7h30. Um assaltante invadiu o local, efetuou disparos no interior da agência, e rendeu cinco funcionários, sendo um deles um vigilante. Armado com um revólver, tomou outras duas armas do segurança (outros dois revólveres, possivelmente de calibre 38). Ele ainda teve o cuidado de retirar o colete a prova de balas que o profissional usava e vesti-lo. Cerca de uma hora após o início da ação criminosa, já havia na cidade uma equipe capacitada em gerenciamento de crises atuando para o desfecho do seqüestro, formada por profissionais da Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil.
De acordo com o comandante regional de Rondonópolis, coronel Ricardo Almeida Gil, que atua na negiociação, o fornecimento de água, assimo como de energia elétrica, e telefone fixo foi cortado para pressionar o criminoso a desistir da prática. O gerente da unidade bancária não é um dos reféns e acompanha o trabalho desenvolvido pelas Polícias Militar e Civil.
Coronel Gil informou ainda que as negociações estão sendo realizadas por meio de um telefone celular e que as vítimas não estão feridas, apesar do trauma psicológico a que estão sendo submetidas. O coronel conversou, por meio de telefone celular, com os reféns.
O criminoso, que ainda se apresenta extremamente nervoso, exigiu que um carro para fugir, assim como a garantia de que não iria ser perseguido. Ele pediu ainda que lhe fossem entregues R$ 50 mil em dinheiro. Conforme o comandante de Rondonópolis, a negociação é um processo demorado e exige técnica apurada já que é fundamental estabelecer um vínculo de confiança como o criminoso a fim de resguardar a vida de todos os envolvidos. Pelo menos 60 policiais trabalham para garantir o isolamento do local.