O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal que as quatro pessoas presas por extração e comércio de ouro retirado do garimpo ilegal extraído em Pontes e Lacerda (443 quilômetros de Cuiabá) tenham a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. O pedido de prisão se fundamenta, dentre outros motivos, na preocupação com a garantia da ordem pública, em razão dos sérios impactos negativos causados pela atividade ilegal no local. A manifestação do MPF e o pedido de prisão preventiva serão encaminhados para decisão da Justiça Federal.
A primeira prisão ocorreu na quinta-feira (22). De acordo com a Polícia Federal, o homem estava com 33 gramas de ouro e foi identificado como um dos compradores do ouro extraído do garimpo instalado ilegalmente na Serra da Borda, em Pontes e Lacerda. Ele foi indiciado por crime ambiental e crime contra a ordem econômica.
As outras prisões foram efetuadas na sexta-feira (23). Três homens foram presos por suspeitas no envolvimento de compra de ouro extraído do garimpo ilegal. Com eles, a Polícia Federal apreendeu R$ 462 mil em dinheiro, 64 gramas de ouro, além de um detector de metais e três veículos. Os quatro foram indiciados por crime contra a ordem econômica e associação criminosa.
De acordo com a legislação penal, havendo condenação, será determinada a perda em favor da União de todo valor ou bem que o agente tenha obtido com a prática criminosa.
Os quatro presos foram encaminhados para a cadeia de Cáceres.
