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Modelo de policiamento comunitário japonês pode ser implantado em Mato Grosso

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Conhecer a aplicabilidade do método japonês Koban de policiamento comunitário no Estado de São Paulo foi um dos motivos que levaram quatro policiais militares de Mato Grosso a participarem do 1º Curso Internacional de Multiplicador de Polícia Comunitária – Sistema Koban, que aconteceu na Academia de Polícia Militar de Barro Branco, São Paulo.

“A meta da coordenadoria é elaborar um curso, baseado nesse que os policiais realizaram em São Paulo, para capacitar os PMs das Bases Comunitárias de Segurança de Mato Grosso”, disse o tenente coronel PM Gley Alves, coordenador de Polícia Comunitária da Sejusp.

Três dos policiais de Mato Grosso que participaram são coordenadores de Bases Comunitárias de Segurança. São eles: capitão Júlio Martins de Carvalho, comandante da Base do Pedregal; capitão Cláudia Regina, comandante da Base do bairro Lixeira e capitão Emirella Perpétua Martins, da Base do Araés.

Além dos comandantes das bases, participou do curso o tenente Gentil Santos Silva, representando a coordenadoria de Polícia Comunitária da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Mais 56 agentes de 11 estados brasileiros e 24 de cinco países da América Central – El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Costa Rica – também participaram do curso, que aconteceu de 24 de novembro a 5 de dezembro.

O intuito da capacitação foi a aplicação prática da filosofia de Polícia Comunitária no dia a dia, na preservação da ordem pública, fazendo com que os agentes policiais atuem junto às comunidades, uma das prioridades do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

O curso teve 80 horas/aula, sendo boa parte do conteúdo ministrado em aulas práticas, nas bases comunitárias de São Paulo.

Para o coordenador de Polícia Comunitária da Sejusp, o curso é importante para que os policiais que participaram possam repassar os conhecimentos adquiridos aos policiais que atuam nas Bases Comunitárias de Segurança, bem como os agentes centro-americanos que participaram do curso atuarem como replicador das técnicas nas nações vizinhas.

Segundo o capitão Júlio Martins de Carvalho, comandante da Base Comunitária de Segurança do Pedregal, além da troca de experiência, ampliando o conhecimento da prática de policia comunitária desenvolvida em outras localidades do Brasil, os representantes de Mato Grosso puderam mostrar aos estados e nações presentes o potencial que Mato Grosso tem em termos de policiamento comunitário.

“A formatação das bases em MT é única no Brasil”, disse. “A polícia de São Paulo é exclusiva no trabalho com o método koban, e esses conhecimentos repassados facilitará a potencialização do nosso trabalho nas bases comunitárias de Mato Grosso”, completou.

Entre as disciplinas ministradas no curso estão: Administração de Polícia Comunitária, Estudo de modelos semelhantes no mundo e Escrituração Básica, que mostrou aos policiais como funcionam na prática todos os registros dentro da base de policiamento comunitário em São Paulo.

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