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Militar da reserva do exército suspeito de financiar assassinato de advogado é transferido para Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A Polícia Civil de Mato Grosso transferiu hoje a Cuiabá, o quarto preso por envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido mês passado quando saía de seu escritório, na capital. O militar da reserva do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, foi transferido de Belo Horizonte (MG) por uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, que foi a Minas Gerais para cumprir o mandado de prisão temporária.

O investigado ficará em uma dependência, destinada a militares do Exército em cumprimento de prisão, na sede do 44o Batalhão de Infantaria Motorizado, no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá. As investigações da Polícia Civil de Mato Grosso apontam que foi Vargas quem financiou a execução do homicídio do advogado, informou a assessoria.

Outros três investigados pelo assassinato de Roberto Zampieri, entre eles a mandante, o executor e o intermediário do homicídio, foram presos no mês de dezembro passado, nas cidades de Patos de Minas e Belo Horizonte.

A mulher apontada nas investigações da DHPP como a mandante do homicídio foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro, no dia 20 de dezembro, por uma equipe da DHPP de Cuiabá, com apoio da delegacia do município. Encaminhada à delegacia de Patos de Minas, ela foi interrogada pelo delegado Caio Fernando Albuquerque e negou que tivesse encomendado o assassinato do advogado.

Já o executor do crime foi preso, na mesma data, na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, e encaminhado à capital, onde foi interrogado pelo delegado Edison Pick, da DHPP de Cuiabá.

No dia 22 de dezembro, também com apoio do DHPP da Polícia Civil de Minas Gerais, foi cumprido o mandado de prisão contra o terceiro envolvido na morte do advogado, apontado como o provável intermediador do crime, responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo ao executor.

As investigações da Delegacia de Homicídios de Cuiabá apontaram que, após contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, a mesma data em que ocorreu o crime. O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.

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