PUBLICIDADE

Mato Grosso terá programa para prevenção e combate ao tráfico de drogas

PUBLICIDADE

Com uma postura ofensiva contra o tráfico e uso de drogas a Polícia Judiciária Civil por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) vem se estruturando para implementar ações preventivas e ao mesmo tempo operacional. Investigar, combater e prevenir, são as três bases de atuação da DRE e é dentro dessas três linhas de ação que o programa “De Cara Limpa Contra as Drogas”, será lançado em Cuiabá no próximo mês.

“De Cara Limpa Contra as Drogas” é um programa da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, com apoio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que objetiva a prevenção ao uso e combate ao tráfico de drogas. O programa busca sensibilizar e conscientizar a sociedade de que a prevenção ao uso e a repressão ao tráfico de drogas não é apenas dever da polícia, mas responsabilidade de todo cidadão.

A delegada Elaine Fernandes, adjunta da DRE e gestora do projeto, destaca que ideia nasceu em Campo Novo do Parecis, quando era titular da delegacia daquele município. Para ela, quem começa um vício acaba com as três coisas mais importantes da vida, que é: a família, o trabalho e a dignidade. Estes também são os três pilares do programa. “A nossa intenção é mobilizar toda a sociedade. Ao invés de atacar o produto em si, vamos conscientizar o mercado consumidor para reduzir a demanda, agindo nas causas do problema”, destaca a delegada.

Inicialmente o programa vai começar pela região do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, no Norte de Cuiabá. A área é composta por 73 bairros e 56 escolas, sendo 29 estaduais e 27 municipais. A região, em 2008, foi a mais crítica em números de homicídios dolosos (com intenção), com 99 ocorrências e a maioria relacionadas com as drogas.

O programa está na reta final da fase de parcerias e a partir desta semana três grandes reuniões com parceiros já está agendada. A primeira acontece hoje com escolas estaduais e municipais, amanhã será a vez dos parceiros, empresas privadas e órgãos públicos, e na sexta-feira o projeto será apresentado às lideranças comunitárias da região Norte.

Para sua eficácia, o programa vai atuar junto às escolas, universidades, igrejas, clubes sociais, associações de bairros, e, principalmente, com famílias de crianças e adolescentes em situação de risco para que elas não se tornem reféns do tráfico.

O envolvimento do público alvo se dará por meio de eventos, tais como: seminários, palestras, oficinas e gincanas, concursos de frases, campanhas publicitárias, teatro e paródias referentes ao tema, teatro de fantoche com estórias relacionadas a drogas, além de atividades desportivas e culturais.

Conforme a delegada Elaine Fernandes, o programa pretende diagnosticar os fatores de riscos e desse diagnóstico promover e ampliar os fatores de proteção, oferecendo alternativas interessantes e saudáveis, propiciando aos jovens possibilidades de lazer, prazer e crescimento pessoal. “Para isso, vamos trabalhar com educação e prevenção. Educar para não precisar prender e prender quem não quiser compreender”, finaliza Fernandes.

O emprego de 10 cães adestrados para faro de narcótico é mais uma ferramenta a ser adotada pela Polícia Judiciária Civil no combate ao tráfico de drogas. Um canil está em construção na Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) com o objetivo de otimizar o trabalho policial quanto à localização de drogas. Os cães já estão sendo treinados.

O canil terá oito box e vai abrigar cães de diferentes raças. Serão quatro Rottweller, dois Beagle, dois Labradores e dois mestiços, todos doados por voluntários. Os animais serão empregados em ações de buscas e apreensão de drogas e ainda na proteção e segurança dos policiais. O emprego de cães rastreadores em operações policiais, nas rodovias e na abordagem de veículos, é uma das alternativas usadas pelas polícias no combater o tráfico de drogas. Os cães são considerados importantes aliados na fiscalização.

A Polícia Civil de Mato Grosso também vem mantendo intercâmbios com outros canis, a exemplo do canil central de Santa Catarina, que fornece cães treinados na busca de entorpecentes para uso nas operações policiais. Cooperação técnica com profissionais de outras instituições deverão ser ainda firmadas.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE