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Mato Grosso inserido em megaoperação na fronteira

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Uma megaoperação intitulada “Cadeado 6” vai fechar toda a fronteira do Brasil com os países da América do Sul por causa do tráfico de drogas, da entrada ilegal de armamentos, aquisição de eletroeletrônicos, aquisição de cigarros e o roubo de veículos, que são os principais crimes que acontecem no cotidiano brasileiro com os demais países fronteiriços.

A magnitude do evento é tamanha que atinge todos os estados Brasileiros que fazem fronteira com qualquer dos países, ou seja, da Amazônia ao Rio Grande do Sul. Mais de 20 instituições federais, estaduais e municipais estarão envolvidas na operação que mesmo sendo nacional terá atuação setorizada diante da extensão territorial que será monitorada por pelo menos 10 dias. Estão envolvidas entidades civis e militares.

Mato Grosso tem pouco mais de 700 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia e estarão envolvidos na operação o Exército, Marinha, Aeronáutica, Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Ministério Público através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Vigilância Sanitária, entre outros órgãos.

O general comandante da 13ª Brigada, Marco Antônio Amaro dos Santos comanda as operações na fronteira de Mato Grosso, sendo que devem participar ainda da operação o secretário Diógenes Curado, o procurador de Justiça e coordenador do Gaeco, Paulo Prado, o superintendente da Polícia Federal, Valmir Lemos, entre outros chefes das instituições envolvidas.

Recentemente uma semelhante operação civil-militar foi realizada também na fronteira e os resultados positivos com a sensível diminuição no tráfico de drogas e na entrada de armamentos estão justificando nova ação policial e que teria a permissão de todos os países com quem o Brasil faz fronteira de Norte a Sul e que estariam cooperando no combate ao narcotráfico e ao contrabando.

Ainda não foi confirmada a presença do secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, que esteve na operação passada na região de fronteira em Mato Grosso e que é defensor de ações integradas, inclusive da proposta do governador Silval Barbosa (PMDB) de que seja criado um grupo especial, dentro da Força Nacional, para se manter a vigilância constante em trabalho conjunto com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) da Polícia Militar de Mato Grosso, que é incipiente diante da extensão de mais de 700 quilômetros entre fronteira seca ou não do Estado.

Mato Grosso é o Estado da Federação que tem maior extensão de fronteira e segundo dados da Polícia Federal por ela entraria mais de 70% de toda a droga levada para grandes centros para o consumo, além de armas e o contrabando.

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