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Mato Grosso: 3 presos em operação contra tráfico internacional de drogas

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Três moradores da grande Cuiabá foram presos na operação Ícaro desencadeada pela Polícia Federal para desarticular uma quadrilha internacional de drogas. A ação foi desenvolvida em Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ontem. No total foram presas 11 pessoas que aproveitavam a fragilidade da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia para atuar na distribuição de pasta base para a região Sudeste do país

Cerca de US$ 100 mil e mais R$ 50 mil já foram apreendidos, além de seis carros e do seqüestro de uma fazenda que servia como “apoio” para o grupo. O esquema era comandado pelos traficantes Ezequiel Júlio Gonçalves, preso em Frutal (SP), e Joacy Gomes Santana. O grupo atuava de maneira articulada. Na hierarquia, existiam intermediadores da compra e até avaliadores de qualidade do produto.

No total 17 pessoas foram indiciadas por crime de tráfico de drogas e formação de quadrilha. Três já estão presos desde julho deste ano após a apreensão de uma carga de 50 kg de pasta base de cocaína realizada em Botelho (MG). As investigações começaram nessa época, de acordo com o delegado federal, Ciro Tadeu Moraes, que cuida do caso. A droga saiu de MT e tinha como destino final a revenda em MG. “Desde o início a ação não visava a atuação dos mulas, mas sim desarticular o grupo”.

Esquema – Agiro Bites de Figueiredo, morador de Várzea Grande, a irmã dele, Vicência Anália de Figueiredo e o marido dela, o boliviano Ascêncio Pedroza Lopes, estão presos por força de mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz federal de Cáceres, Paulo Alves Sodré. Vicência, o marido e mais Fernando Pereira da Silva, foram presos na cidade de Barretos (SP) ontem pela manhã.

Segundo o delegado Ciro, o dinheiro apreendido estava escondido no interior do carro que usavam para viajar. O dinheiro, possivelmente, seria utilizado para compra de entorpecentes.

Ele explicou que a quadrilha utilizava uma fazenda na cidade de Porto Esperidião (MT) para guardar a droga até ela ser levada, via terrestre, para ser distribuída. Contrariando os moldes utilizados por traficantes, o bando usava conta bancárias para lavar o dinheiro.

Foram presos ainda Moisés Júlio Gonçalves (avaliava a qualidade do “produto”), a esposa dele, Andréia Duarte (emprestava conta corrente para depósitos da quadrilha). O delegado Ciro não declarou quanto o bando movimentou de julho até agora.

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