
No entanto, como se tratava de uma prisão temporária, acabou colocado em liberdade. “Conseguimos converter essa prisão para preventiva e a remetemos para a polícia de lá [Sergipe]. Agora, o suspeito permanecerá preso e aguardando seu julgamento, junto aos outros dois envolvidos no crime”.
Além do marido, o filho e um terceiro suspeito são acusados de envolvimento no assassinato. O marido chegou a ser interrogado por policiais, no dia do crime, e disse que estava trabalhando em uma cerâmica e foi informado pela filha sobre o homicídio. Na ocasião, ele foi liberado após prestar depoimento.
Posteriormente, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descobriu o envolvimento do marido e filho na morte da mulher. Segundo o delegado, o crime teria sido motivado por uma questão patrimonial, além de uma discussão afetiva. “São motivos muito desproporcionais para se tirar a vida de alguém”, disse Muniz, ao Só Notícias, no mês passado.
O terceiro envolvido preso confessou que escreveu o bilhete encontrado na cena do crime com ameaças à mulher.
Erivalda foi encontrada morta em um quarto pela filha. Ela disse que foi até o quarto da mãe após ouvir barulhos na casa. O Corpo de Bombeiros constatou que a vítima apresentava um profundo corte no pescoço e já estava sem vida.


