Mais um alvo da operação Mantus teve mandado de prisão cumprido, hoje, pela Polícia Civil de Mato Grosso com apoio da Polícia Civil de Pernambuco. Ele foi preso na cidade de Recife (PE) e pertencia a organização Colibri e cuidava do jogo do bicho na região de fronteira. Não foram informados quantos dos 33 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos para não atrapalhar as investigações.
Entretanto, a Polícia Civil apontou que os líderes das duas organizações criminosas rivais, uma comandada por João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovanni Zem Rodrigues, e outra liderada por Frederico Muller Coutinho, foram presos.
A operação foi deflagrada, ontem de manhã, pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra Administração Pública (Defaz) e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com objetivo de prender duas organizações criminosas envolvidas com lavagem de dinheiro e com a contravenção penal denominada “jogo do bicho
“Em um ano, apenas em contas bancárias, as organizações criminosas movimentaram mais de R$ 20 milhões, sendo evidente que a contabilização dos valores é muito maior, uma vez que grande parte das transações são realizadas em dinheiro”, apontou, as investigações.
Em cumprimento aos mandados de buscas contra Arcanjo foram apreendidos mais de R$ 300 mil em dinheiro, sendo R$ 200 mil na casa do suspeito, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, e R$ 100 mil no estacionamento de propriedade de sua família, localizado na avenida do CPA.
Ainda segundo a polícia, o estacionamento era local de trabalho de Arcanjo após ele passar a cumprir pena no regime semiaberto e era utilizado como lavagem de dinheiro e outras atividades relacionadas ao jogo do bicho.
A Gerência de Perícias de Computação Forense da Politec está analisando os dados e documentos apreendidos pela polícia durante a operação.
