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Mãe confessa assassinato de filho encontrado em canavial em Tangará

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A delegada Liliane Diogo pediu a revogação da prisão temporária do padrasto do menino de 2 anos, encontrado morto no dia 19 do mês passado, em um canavial, na zona rural de Tangará de Serra. A mãe da criança confessou que matou sozinha o filho e isentou o companheiro, 43 anos, que deverá ser solto ainda hoje.

Os dois foram presos, esta manhã, no município, por ordem de prisão temporária (30 dias). De acordo com a delegada, a acusada R.O.G., 18 anos, contou em detalhes como cometeu o crime e levou os policiais até o local, mostrando o passo a passo até a morte da criança, em um ponto do canavial, a 450 metros da casa da família, onde teria utilizado um pedaço de madeira para golpear o menino. Depois, acreditando que a criança estava morta, depositou o corpo em outro ponto do canavial, mais de dois quilômetros da casa. A perícia concluiu que a criança ainda estava viva quando foi deixada no local e morreu em decorrência de choque hipovolêmico, perda de sangue.

A violência sexual sofrida pela criança e confirmada em laudo pericial, segundo a mãe, também teria sido praticada por ela. A Polícia Civil acredita que mulher cometeu o abuso para desviar dela o foco das investigações.

A delegada informou ainda que o padrasto do menino, em interrogatório, negou envolvimento no assassinato e disse que passou a desconfiar da “frieza” da mulher. “Sabíamos que tinha sido alguém da família, mas ainda não tínhamos certeza de quem. Por isso, pedimos a prisão dos dois. A confissão da mãe bate com nossas investigações e os laudos periciais. Concluímos então que ela não está mentindo. Mas vamos continuar investigando”, declarou a delegada Liliane Diogo.

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