O promotor Sergio Silva da Costa, do GAECO (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado) disse hoje, ao Só Notícias, que há poucas pistas, até agora, para descobrir os bandidos responsáveis pelo atentado na residência da promotora criminal em Lucas do Rio Verde, Fabiana da Costa Silva, 34 anos, na última segunda-feira. O promotor esteve na cidade e analisou alguns processos onde Fabiana atuou para tentar descobrir se alguns denunciados por ela possam estar envolvidos. Mas não apontou se há suspeitos. Sergio disse que as investigações continuam. “Se contra o cidadão isso não é tolerado, imagina contra uma autoridade, acaba causando um clima de insegurança e vamos apurar o quanto for necessário até chegar aos autores”, declarou.
O Ministério Público, bem como a Polícia Civil, esperam o laudo dos peritos do Instituto de Criminalística de Sinop. O material coletado na casa da promotora estão sendo analisados e, na próxima semana, o laudo deve ficar pronto.
Alem dos projéteis, um coquetel molotov (bomba artesanal) preparado com combustível numa garrafa foram as primeiras pistas analisadas. Uma fonte de Só Notícias informou que no gargalo da garrafa que quebrou, haveria impressões digitais, sendo uma das principais pistas.
O delegado Marcelo Torhacs, que responde interinamente pela delegacia de Lucas do Rio Verde, também trabalha nas investigações. Três policiais do GAECO continuam protegendo a promotora que ingressou no MP em 2004 e está atuando em Lucas do Rio Verde desde agosto de 2009.
Leia ainda
Nortão: perícia analisa atentado e GAECO protege promotora
Lucas: bandidos atiram e jogam coquetel molotov na casa de promotora