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Lucas: cadeia está parcialmente interditada e presos devem ir para outras unidades

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A promotora de Lucas do Rio Verde, Patricia Campos, confirmou que a cadeia está parcialmente interditada e que, há poucos dias, o poder judiciário luverdense determinou que fosse cumprida decisão anterior para que a unidade não tenha mais de 120 presos, devido a precária estrutura de segurança. Atualmente, está com cerca de 200. "A determinação anterior estava sendo sistematicamente descumprida. E houve nova decisão (da justiça de Lucas) exigindo da Secretaria de segurança o cumprimento desta decisão. E eles (secretaria) mandaram ofício determinando que não sejam recebidos novos presos uma vez que hoje a cadeia já tem cerca de 200", explicou a promotora, ao Só Notícias.

O delegado municipal, Marcelo Torhacs, encaminhou ofício ao Ministério Público, pedindo orientações de como proceder com os "novos" presos – se deve encaminhá-los para Nova Mutum, Sorriso ou Sinop, por exemplo. "Essa informação tem que ser disponibilizada pelo próprio sistema prisional (Estado). O mesmo superintendente de Gestão de Cadeias que informou que a de Lucas não pode mais receber detentos tem que informar o doutor Marcelo pra onde ele pode encaminhar estes presos. É isto que estamos buscando, que a administração pública tome uma postura neste sentido. É a resposta que estamos todos aguardando", acrescentou a promotora.

Patricia adiantou que o judiciário de Lucas do Rio Verde está buscando a transferência de presos condenados para presídios para "desafogar" a lotação. "Mas a decisão (interdição parcial) tem que ser mantida até a inauguração da cadeia nova", confirmou. Patricia Campos foi a autora da ação civil pública apontando a frágil estrutura de segurança da unidade onde ocorreram diversas fugas nos últimos anos.

A nova cadeia começou a ser construída, há poucos meses, em uma área afastada do centro da cidade (a atual está na área central). Oficialmente, a prefeitura não previu quando deve ficar pronta. A previsão seria para o segundo semestre. Terá capacidade inicial para 150 detentos e a obra está sendo custeada pela prefeitura, iniciativa privada com participação do governo estadual.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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