A Polícia Militar de Pontes e Lacerda prendeu, no início da noite, o principal suspeito do latrocínio do caminhoneiro Cleuber Arantes, 41 anos, que residia em Santa Carmem (35 km de Sinop), e foi assassinado nas proximidades do município de Castelos dos Sonhos (PA), após ter seu caminhão roubado. Claudemir Gomes da Silva , 27 anos, conhecido como Pororoca está preso em Pontes e Lacerda ( 400 km a oeste de Cuiabá). Ele estava em um lavador de automóveis, com sua moto, quando soi surpreendido por policiais.
O capitão Weslei Sodré informou ao Só Notícias que Claudemir confessou que matou Cleuber Arantes. “Ele disse que contratou o caminhoneiro, em um posto, em Castelo dos Sonhos para ir buscar um trator. Pouco tempo depois ele matou a vítima e vendeu o caminhão por R$ 25 mil. Ele também confessou que pegou um carro no valor de R$ 10 mil e o restante em dinheiro. Mas só encontramos a moto e um cheque de R$ 2 mil com ele”, contou o capitão Sodré.
“Graças a informação que foi divulgada aí no Só Notícias nós tomamos conhecimento que este indivíduo tinha fugido para nossa cidade. Fizemos várias investigações e conseguimos prendê-lo. Quando tomamos conhecimento desta informação, começamos a fazer as buscas aqui em Pontes e Lacerda (400 km oeste de Cuiabá) e conseguimos pegá-lo”, explicou, por telefone o capitão Sodré que comandou as investigações determinadas pelo major Jades Souza Lima.
A PM de Pontes e Lacerda manteve contato com a delegacia de polícia de Castelos dos Sonhos (PA) e confirmou algumas pistas que a polícia paraense tinha. “Mantivemos contato com o delegado de Castelo dos Sonhos e as informações estão batendo. Outra evidência fortíssima é a data da chegada de Claudemir (Pororoca) aqui na cidade, poucos dias após ter sido descoberto o assassinato do caminhoneiro”, acrescentou o capitão.
O corpo de Cleuber (sepultado hoje em Sinop) foi encontrado pelo irmão, o agricultor Clayton Arantes, que reside em Sinop e, com ajuda de amigos, fez investigações particulares e conseguiu localizar o corpo do irmão e descobrir que o caminhão VW 2260 foi levado para desmanche e teria peças, pneus, rodas, motor, câmbio e outros componentes vendidos.
A polícia acredita que Claudemir não agiu sozinho e que há outros envolvidos no crime.