O assaltante de banco na modalidade “novo cangaço”, Edivalson Prospero de Souza, 44 anos, conhecido por “Piauí”, morreu em confronto com as Polícias Militar e Civil de Rondônia, na segunda-feira (3), durante buscas ladrões que roubaram a agência do Banco do Brasil, do município de Machadinho d´Oeste (RO). A identificação do assaltante aconteceu após troca de informações com a Gerência de Combate ao Crime ao Organizado (GCCO).
O criminoso portava uma habilitação com um nome falso, mas teve a verdadeira identidade revelada. Além de ser fugitivo de Mato Grosso, Edivalson Próspero da Silva é também fugitivo do Complexo Penitenciário Papuda, no Distrito Federal. Sua pena ultrapassa os 80 anos de reclusão pela acusação de chefiar quadrilhas de assaltantes a bancos no estilo “Novo Cangaço”, em vários estados brasileiros, entre eles, Mato Grosso e Rondônia.
Nas buscas aos assaltantes também foi morto outro assaltante e apreendido considerável quantia em dinheiro, cerca de R$ 700 mil, proveniente do roubo praticado, além de armas e munições.
Meses atrás, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), alertou a Polícia Civil de Rondônia de possíveis assaltos a bancos na modalidade “Novo Cangaço”, que estaria sendo orquestrado para aquele estado. Levantamento do GCCCO identificou a permanecia de Edivalson Próspero de Souza, naquele estado, o qual estaria na cidade de Jaci-Paraná, Rondônia.
As informações da quadrilha de Edvalson foram repassadas a Polícia Civil de Rondônia, que enviou policiais até Mato Grosso, onde na sede do GCCO, se inteiraram das ações praticadas pela quadrilha do criminoso e seus comparsas, entre eles Sílvio Cesar de Araujo, o “Cabelo de Bruxa”, também preso pelo GCCO, em março de 2011, durante as investigações da operação Lacraia.
Edivalson era procurado desde de maio de 2011, quando fugiu da Penitenciária Central do Estado. Na ocasião foi levado para a cadeia de Nova Mutum onde seria interrogado em audiência a ser realizada na comarca local por envolvimento e participação no assalto à agência do Banco do Brasil de Nova Mutum, ocorrido em julho de 2010.
Além deste crime, Edvalson era investigado em inúmeros assaltos a bancos praticados em Mato Grosso. O criminoso aparece nos roubos a banco, ocorrido no dia 3 de março de 2010, em Aripuanã, no assalto a banco praticado em Campo Novo dos Parecis, em 2 de dezembro de 2010, no roubo da agência bancária de Nova Mutum, em fevereiro de 2009, entre outros.
Em março de 2011, foi preso durante o desfecho da operação Lacraia desencadeada pelo GCCO, em cumprimento de mandado de busca e prisão de várias pessoas que tinham envolvimento em roubos a bancos. Ao ser preso apresentou o nome falso, também conhecido pelos demais comparsas como “Tiozinho”.
Além da extensa ficha criminal nos crimes como roubo qualificado, extorsão, formação de quadrilha ou bando, porte de arma de fogo de uso restrito entre outros, Edivalson também respondia processo por tentativa de homicídio, contra o delegado de polícia de Campo Novo do Parecis, atingido por disparo de arma durante roubo a banco, praticado em dezembro de 2011. O inquérito policial tramitou pela Gerência de Combate ao Crime Organizado.
Procurado da Justiça do Estado de Mato Grosso pela fuga da Penitenciaria Central do Estado, em 2011, Edivalson Prospero de Souza possuía mandados de prisão em aberto, enviados pelo GCCO a polícia de Rondônia.