A justiça não acatou o pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa do principal suspeito de matar Valira Ferreira, 49 anos. A vítima foi assassinada, a facadas, em uma residência no Jardim Jacarandás, em fevereiro do ano passado.
A defesa alegou ausência de “requisitos autorizadores” da prisão. O Ministério Público Estadual (MPE) opinou pela negativa ao pedido. Para a juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, as alegações da defesa alegações “carecem de dilação probatória por cuidar-se, em síntese, do mérito da ação, razão pela qual inoportuno o momento processual para sua análise, frente o princípio da busca da verdade real”.
A magistrada ainda declarou encerrada a fase de instrução processual e abriu vista do processo para apresentação de alegações finais. Em seguida, deverá decidir se o réu irá ou não a júri popular.
O namorado de Valira, que tem 41 anos, foi localizado pouco tempo após o crime, por populares, em um hotel, levado para o local onde a mulher foi morta e espancado até a chegada da Polícia Militar. Segundo testemunhas, ele teria matado ela e fugido levando vários objetos da casa.
O réu segue preso no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em Sinop. Ele responde ação penal por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, de maneira cruel e contra mulher em ambiente doméstico (feminicídio).
