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Justiça decreta prisões preventivas de 4 acusados de matar fazendeiro no Nortão que estão foragidos

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O delegado de Juara, Carlos Henrique Engelmann, informou hoje, ao Só Notícias, que foram decretadas as prisões preventivas de quatro dos cinco acusados de assassinar e queimar o corpo do fazendeiro Moiseis Moraes, 57 anos. “Ainda não conclui o inquérito, mas devido a gravidade do crime foi pedida prisão dos envolvidos. Eles não foram encontrados em suas residências e são considerados foragidos, com exceção da jovem, de 19 anos, que não teria participado diretamente do crime e não teve a prisão decretada".

Segundo a investigação, o fazendeiro foi assassinado a tiros durante em um plano armado pela mulher com quem ele mantinha um relacionamento extraconjugal. Além da mulher, de 44 anos, com a qual o fazendeiro supostamente manteria um caso, há cerca de 5 anos, o marido dela, de 53 anos, o filho de 22, a filha de 19 e um vizinho de 39 anos, também foram acusados de envolvimento no crime.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima frequentava a casa da família da amante e estava se separando da atual mulher para ficar com ela, que decidiu não se separar. O fazendeiro passou a pressionar a amante, ameaçando mostrar fotos e vídeos deles ao marido. A mulher teria inventado uma história ao filho, dizendo que era abusada sexualmente e ameaçada com arma de fogo pelo fazendeiro.

“Pai e filho acreditaram na história da mulher e chamaram um vizinho, que também havia se desentendido com a vítima. No dia 29, à tarde, o marido fez com que a mulher ligasse para a vítima (fazendeiro) o chamasse para se encontrar com ela. Quando o fazendeiro chegou, de moto, antes de descer já tomou um tiro disparado pelo marido. Na sequência, a vítima foi alvejada com mais 10 tiros efetuados pelo filho, 1 tiro do vizinho e mais um disparo do marido. Após isso, foi enrolada em uma lona e levada para o meio do pasto, onde atearam fogo juntamente com uma pilha de madeira. O corpo permaneceu queimando por três dias”, afirmou o delegado.

Ainda segundo informações policiais, somente a filha, de 19 anos, não participou diretamente do crime, mas teria ajudado a transportar o corpo até a área da propriedade onde foi colocado fogo, por isso, inicialmente não foi decretada a prisão preventiva dela.

Os suspeitos haviam sido encaminhados à delegacia na última segunda-feira (5) e confessaram o assassinato. Em busca realizada na casa da família foram apreendidas três armas de fogo sendo uma espingarda 28, carabina 22 e um revólver 22. Na residência do vizinho foi encontrada uma carabina 38, rifle 22 e um revólver 22.

O marido e o vizinho foram presos por posse ilegal de arma, pagaram fiança e foram liberados, juntamente com os outros, por já ter vencido o prazo da prisão em flagrante.

O comunicado do desaparecimento do fazendeiro foi feito no dia 30 de janeiro, depois que a Polícia Militar foi acionada por um homem que havia encontrado, na fazenda, uma motocicleta abandonada, próximo ao riacho e, mais adiante, uma bolsa com pertences pessoais, juntamente com um revólver calibre 32 municiado.

Um funcionário da fazenda informou aos policiais que, desde o dia 29 de janeiro, não conseguia contato com o patrão. O caso inicialmente foi tratado como desaparecimento. Os bombeiros fizeram buscas na mata até que a polícia conseguiu identificar os suspeitos e desvendar o crime.

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