PUBLICIDADE

Juiz federal cobra prestação de contas sobre obras do VLT no Estado

PUBLICIDADE

O governo do Estado e o Consórcio VLT Cuiabá tem cinco dias para prestar informações e repassar dados dos cronogramas físico-financeiros com as medições das obras realizadas e já pagas para o Juízo Cível Federal sob pena de ter as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) suspensas. A ordem foi do juiz federal Julier Sebastião da Silva.

Segundo o juiz federal em despacho urgente que terá cinco dias para ser cumprido assim que as autoridades, o governador Silval Barbosa (PMDB), o secretário da Secopa, Maurício Guimarães e o responsáveis pelo Consórcio VLT Cuiabá forem notificados é imperioso que sejam cumpridas as determinações adotadas por ele em decisão de agosto de 2012 que autorizou a retomada das obras suspensas por outra decisão da Justiça Federal.

No despacho Julier Sebastião da Silva lembrou que a ação encontra-se com seu trâmite suspenso até o julgamento do incidente processual remetido ao Tribunal Regional Federal da 1a Região e que o próprio TRF em decisão do presidente autorizou a continuidade da obra questionada.

Ele pontua também que na sua decisão anterior, impôs ao Estado de Mato Grosso a obrigação de colacionar (juntar) aos autos comprovantes de medições e pagamentos ao consórcio. “Dessa sorte, como o processo está suspenso, mas as obras estão em andamento, intimem-se o Estado de Mato Grosso e o Consórcio VLT Cuiabá a juntarem aos autos todas as planilhas de medições e comprovantes de pagamentos dos serviços já executados, no prazo de cinco dias, bem como a continuar a documentar os itens retro, independentemente da suspensão dos demais atos processuais”, diz o despacho de ontem.

O contrato com o Consórcio foi suspenso após a investigação conjunta dos Ministérios Públicos Estadual e Federal identificar supostas irregularidades que iriam desde a escolha do modal de transporte público até o estudo de viabilidade adequado. Para os procuradores da República, Rodrigo Golívio e Ana Carolina Tannús Diniz e o promotor de Justiça Alexandre Guedes, que integram o Grupo Especial de Fiscalização do Planejamento e Execução da Copa do Mundo de Futebol 2014 (Geacopa 2014), a falta de planejamento na operação do modal, a inexistência de política metropolitana de transporte coletivo e o fato de não haver possibilidade da obra ficar pronta dentro do prazo e nem de cumprir os custos estabelecidos tornam o projeto inviável.

Todos estes argumentos foram derrubados pelo governo do Estado em apelação julgada por Julier Sebastião da Silva em agosto de 2012, mas que acabou impondo condições que o Estado e a Secopa em nenhum momento teriam cumprido, o que terá que ser feito a partir de agora e com regularidade para evitar que as obras sejam novamente suspensas e se atrase ainda mais o calendário estipulado que mantém a inauguração do modal para março de 2014, ou seja, 90 dias antes do início dos jogos do Mundial de 2014.

A decisão vem em hora pouco propicia para o governo do Estado e para a Secopa que enfrentam dificuldades com outras empreiteiras que fazem obras de mobilidade urbana como as trincheiras do Santa Rosa, Verdão e Ciríaco Cândia (Mário Andreazza) que estão paralisadas por causa da dispensa da Ster Construtora que desrespeitou os prazos estipulados para a execução das referidas obras.

Governo, Secopa e Consórcio serão notificados da decisão da Justiça Federal hoje.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Polícia prende em Lucas irmãos que furtaram cofre de supermercado em Sorriso

Policiais da Delegacia de Sorriso prenderam em flagrante, nesta...

Policiais apreende mais de 240 tabletes de pasta base e cocaína em Mato Grosso

Ação integrada da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal...

Polícia prende latrocida de Goias em Mato Grosso

A Gerência Estadual de Polinter e Capturas da Polícia...
PUBLICIDADE