O jovem, de 19 anos, foi preso por policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ontem à tarde, acusado de assassinar com requintes de crueldade uma mulher, de 40 anos, em novembro do ano passado, no bairro Primeiro de Março, na capital. A vítima foi encontrada morta em um matagal à beira de um córrego, nua, com sinais de violência sexual e com a cabeça esmagada por uma pedra.
Durante a perícia realizada no corpo confirmou-se a suspeita de que ela havia sido violentada sexualmente antes de ser morta. Com base no depoimento de uma testemunha, na época do crime, foi elaborado um retrato falado do suspeito.
Com uso de ferramentas do serviço de inteligência e com o retrato elaborado pelo setor de desaparecidos da DHPP, foi possível identificar e prender o suspeito. Com ele foi aprendido o celular da vítima, que havia sido levado após o crime.
Segundo o delegado Frederico Murta, durante o interrogatório o jovem confessou e descreveu detalhes do crime. Alegando estar sob efeito de drogas, ele disse que abordou a vítima na rua às margens do local do crime, e simulando estar armado, ameaçou a mulher e a levou para o matagal.
“Naquele local, ele confirmou que forçou a vítima a praticar sexo. Como ela começou a gritar por socorro, passou a agredi-la com uma pedra, com pancadas na cabeça, momento em que segundo ele, ela parou de gritar e continuou a violentá-la. Após o fato, o suspeito fugiu do local levando o celular da vítima”.
O acusado será encaminhado para audiência de custódia e permanecerá à disposição da Justiça.