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Investigadores e escrivães se reúnem com secretários para tentar acordo

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Os representantes dos investigadores e escrivães da Polícia Civil devem se reunir, hoje à tarde, com o secretário Estadual de Administração, César Zílio e o chefe da Casa Civil, José Lacerda, para discutir as reivindicações de reajuste salarial para categoria, que deflagrou greve na última sexta-feira (1º). A reunião está marcada para às 15h e será acompanhada pelos deputados Zeca Vianna, Walter Rabello, Airton Rondina (Português) e Carlos Avalone. Haverá nova tentativa de avançar nas negociações e encerrar a paralisação que tem atingido parcela expressiva das delegacias no Estado.

Os policiais e investigadores cobram a equiparação salarial com a dos peritos criminais, que recebem, inicialmente, salário de R$ 6 mil. Atualmente, o salário da categoria é de R$ 2,3 mil em início de carreira. Ontem, conforme Só Notícias informou, servidores fizeram mobilização na Assembleia Legislativa, como forma de pedir apoio aos deputados nas negociações com o Estado. Na ocasião, funcionários do Departamento Nacional de Trânsito (Detran), que também estão em greve, fizeram apitaço.

Mato Grosso, segundo dados do Sindicato, conta com cerca de 2,1 mil investigadores. Desde a última sexta, apenas 30% do efetivo de cada delegacia está mantendo os trabalhos. Flagrantes e casos mais complexos estão sendo atendidos. As investigações estão paradas.

É o caso da delegacia de Sorriso, onde há 9 investigadores e pelo menos 5 escrivães (4 contratados e um concursado). Os registros de ocorrências como furtos simples e extravio de documentos não estão sendo feitos. A alternativa para a vítima é registrar a ocorrência virtualmente, pela página da Polícia Judiciária Civil.

Outras delegacias da região, como Sinop e Alta Floresta também aderiram ao movimento.

 

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