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Investigadores de polícia fazem ‘greve de 3 dias’ no Nortão

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Vítimas de furtos, assaltos, entre outros crimes, que necessitarem atendimento da Polícia Civil terão de recorrer à Polícia Militar, devido a nova paralisação, iniciada hoje até a sexta-feira. Investigadores cruzaram os braços e prestarão assistência apenas em situações extremas, como homicídios. A cobrança é pela implantação do salário de R$2,3 mil.

É a segunda vez este mês que os profissionais realizam a manifestação. Atualmente um agente recebe R$1,350 mil. O Sindicato dos Agentes Prisionais e Investigadores da Polícia Civil (Siagespoc) cobra ainda o reenquadramento dos policiais que possuem curso superior. Os policiais não concordaram com o piso inicialmente estipulado em R$1,619 mil, a partir de maio.

Em Sinop, onde atuam 22 investigadores, a confecção de boletins de ocorrência de furtos, extravio de documentos, assaltos, entre outros, ficará parada. Em Sorriso, Alta Floresta, situação semelhante. Em Nova Mutum, os profissionais ainda devem se posicionar quanto às ações.

A categoria vem negociando com o governo, mas ainda não chegou a um acordo. Durante sua visita a Sinop, final de semana, o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso, Diogenes Curado Filho, falou sobre o assunto. Ele ressaltou que as discussões são mantidas, e que espera-se chegar a um consenso o mais breve possível.

“Já houve uma reunião com todas as entidades classistas, e será realizada nova, para colocar uma contraproposta. Vamos ver se até o final deste mês resolvemos isto, porque não pode continuar do jeito que está. Daqui a pouco a coisa estora, e não temos policiamento. Não podemos deixar chegar neste patamar. Temos que pensar na segurança do cidadão”, declarou.

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