sexta-feira, 26/abril/2024
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Investigado por auxiliar esposa em aborto em Lucas do Rio Verde será solto; feto foi jogado em lixeira

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Só Notícias/Altair Anderli, de Lucas do Rio Verde (foto: arquivo/assessoria)

O homem acusado de auxiliar a esposa a abortar e o feto ter sido jogado em uma lixeira, no Jardim Primaveras, passou por audiência de custódia, hoje, e deve ser solto. Ele tem 42 anos e foi preso, ontem, pela Polícia Civil e vai responder em liberdade confirmou, há pouco, delegado Eugênio Rudy (foto), ao Só Notícias.

A delegacia espera o laudo da perícia que vai confirmar se o feto estava morto e a tendência é que seja concluído em 10 dias.  A mulher segue hospitalizada devido ao quadro de hemorragia e, inicialmente, de acordo com o delegado, ela alegou que não lembra de nada. Quando estiver com estado de saúde melhor deverá prestar depoimento. Ela foi socorrida, em estado grave, pela guarda municipal.

O delegado disse que, no depoimento, o investigado negou que tivesse sido praticado aborto. “A fala dele não nos convenceu. Ao contrário. Existem lacunas que, ao nosso juízo, demonstram que ele, pelo menos em sede de indícios, auxiliou ou provocou esse aborto, provavelmente com o consentimento da gestante”.  Eugênio disse que o marido alegou que não sabia que a esposa estava gestante em torno de seis meses.

Ainda de acordo com o delegado, “fizemos as oitivas das pessoas que residem na casa, de 17 anos e 18 anos, e foi possível extrair que quando a criança estava dentro da sacola, antes de ser colocada no lixo, ela se mexeu, houve movimentos, o que nos leva a crer que estava viva. Isso sendo comprovado pela perícia, no exame de necropsia, nós sairemos do crime de aborto, que eu estou imputando neste momento nesta fase da investigação, para homicídio”, explicou o delegado. “É gravíssimo. Estamos consternados. Não é fácil investigar esse tipo de situação”, lamentou.

Ontem, após a localização do feto em uma lixeira, e as primeira apurações do caso, o delegado declarou que “foi possível extrair que, quando foi colocada na sacola, ela se mexeu. Houve movimentos por parte desta criança. O que nos leva a crer que estava viva. Isso sendo comprovado pela perícia, sairemos de aborto, que é o crime que estou imputando nesse momento, para o crime de homicídio”.

O homem acompanhou a mulher no hospital e, inicialmente, teria negado que ocorreu aborto. “A médica determinou que ele fosse até o local onde tinha deixado a criança. Ele foi, pegou o corpo da criança e levou para o hospital. Ou seja, foi o próprio autor quem levou até o hospital o corpo dessa criança”, afirmou, anteriormente, o delegado.

 

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