domingo, 5/maio/2024
PUBLICIDADE

Inquérito da morte de professora em Nova Mutum deve ser concluído em poucos dias, diz delegado

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: reprodução/arquivo)

O inquérito instaurado pela Polícia Civil sobre o assassinato da professora Rosângela da Silva, 32 anos, ainda deve levar mais duas semanas para ser concluído. A previsão é do delegado responsável pelas investigações, Rodrigo Costa Rufato. Ao Só Notícias, ele detalhou o que falta para concluir o caso.

“Ainda não recebi o laudo da necrópsia para informar a causa da morte. Falta ouvir algumas pessoas e juntar documentos, como laudos das perícias feitas no veículo e no local (onde o corpo da vítima foi encontrado). Fazer relatórios de imagens que estão sendo analisadas. Espero que, em duas semanas, consiga concluir o inquérito”, afirmou Rodrigo.

O delegado adiantou ainda que vai pedir a manutenção da prisão do principal suspeito de cometer o crime, o empresário Alessandro Latenschalager, 31 anos, que teve um relacionamento amoroso com a vítima. Segundo Rodrigo, o acusado ainda não se manifestou.

“Ele permaneceu em silêncio, quando foi oferecida a oportunidade de interrogatório. Nunca se manifestou formalmente. Após isso, ‘eles’ não pediram outro interrogatório. Da parte dele, a gente tem apenas o silêncio”, disse Rufatto.

Conforme Só Notícias já informou, o corpo de Rosângela foi encontrado, este mês, em um matagal às margens da rodovia estadual MT-249 em Nova Mutum (de acesso a São José do Rio Claro). Foram 14 dias de buscas até investigadores da Polícia Civil chegarem ao local, próximo à ponte sobre o Rio Arinos.

Na ocasião, Rodrigo explicou que “a vítima vestia as mesmas roupas do dia do desaparecimento e estava com objetos pessoais (relógio, anéis, piercing). O corpo foi localizado coberto com um lençol e alguns galhos quebrados e jogados por cima. Estava também em processo de decomposição parcial, mas parte do corpo ainda se mantinha preservada, inclusive, as tatuagens estavam com nitidez, possibilitando identificar que se tratava da professora”, disse Rufato.

Alessandro está preso desde o dia 30 de janeiro, em Foz do Iguaçu (PR). O delegado mencionou que o suspeito “deixou o carro na casa dos pais e desapareceu. Além disso, em meio aos depoimentos e declarações encontramos elementos que comprovam que ele matou Rosângela. Já é possível afirmar que ele cometeu esse crime”.

A polícia detalhou que Alessandro “foi visto buscando Rosângela, em um contexto de forte discussão entre o ex-casal. Ambos seguiram em um HB20 branco. Uma amiga da vítima ficou na casa e viu Rosângela saindo com ele. Foi apurado que, no dia 26 do mês passado, o suspeito deixou a cidade em fuga ao Paraguai. Ele passou a ser monitorado e já com indícios de ter assassinado a vítima”, disse o delegado.

A professora Rosângela da Silva, 32 anos, foi sepultada em Nova Mutum. Em nota, a prefeitura lamentou a morte da professora e decretou luto oficial por três dias. Ela trabalhava na escola municipal Lucia Faccio desde fevereiro de 2016. No documento, a administração também destacou e reconheceu o trabalho dos policiais para encontrar o corpo.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Quatro são presos por planejar assassinato em MT; armas apreendidas

Quatro integrantes de grupo criminoso, em posse de...

Dois são presos com drogas em bairro de Lucas do Rio Verde

Dois homens, investigados por posse de drogas e receptação...
PUBLICIDADE