O carroceiro, 44 anos, acusado de cortar as quatro patas de uma égua prenha, em maio, prestou depoimento, ontem, na delegacia da Polícia Civil de Cáceres. Ele respondeu termo circunstanciado de ocorrência de crimes de maus tratos, dentro da Lei de Crimes Ambientais. O animal estava avaliado em cerca de R$ 25 mil.
O acusado era funcionário de uma fazenda que cria cavalos e éguas de raça, no município, e alegou ter praticado a crueldade por medo de ser demitido da propriedade por haver deixado a égua ter contato com um cavalo garanhão e em razão disso a égua ter deslocado a paleta.
Segundo ele, tinha ordens do patrão para manter o cavalo preso e só soltá-lo nos finais de semana. Mas naquele dia, tinha ido à cidade e feito uso de bebida alcoólica e quando retornou foi direto se deitar. No outro dia, acordou cedo e viu que o cavalo estava solto no mesmo cercado que a égua, que foi encontrada depois deitada no chão, com a paleta deslocada e sabendo que a égua não iria se levantar e temendo represália por parte do patrão, pegou e cortou as patas.
Depois de ouvido o carreteiro foi liberado. O procedimento será encaminhado ao Juizado Especial Criminal.