A greve dos policiais federais de Mato Grosso, que já dura 40 dias, continuará por tempo indeterminado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado, Erlon José de Souza, o governo não se posicionou mais sobre as reivindicações da categoria. “Até o serviço de inteligência que estava funcionando até esses dias já está paralisado”, destacou ao Só Notícias. A atividade é de escutas telefônicas que investigam crimes como desvios de verbas públicas e contra o sistema financeiro.
A paralisação é nacional. Os policiais buscam, além da reestruturação da tabela salarial equiparando valores com cargos como auditor da Receita Federal e de oficial da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), também a reestruturação da carreira e novos concursos públicos. Dados do sindicato nacional apontam que aproximadamente 200 policiais do país deixam o órgão, todos os anos, por falta desta perspectiva profissional e, a quantidade de profissionais que assumem os cargos não atende a demanda.
Conforme Só Notícias informou, a categoria rejeitou o reajuste salarial proposto pelo governo de 15,8%, o mesmo percentual oferecido, e aceito, pela grande maioria dos servidores públicos federais,
A Polícia Federal trabalha diretamente contra crimes de corrupção, nas fronteiras do país, crimes ambientais, contra previdência social, de colarinho branco, contrabando, tráfico de pessoas e pedofilia.