Hoje é o quinto dia que os investigadores e escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso estão em greve. Desde segunda-feira só estão sendo atendidas as ocorrências emergenciais, como liberação de cadáver, auto de flagrante e requisição de exames e perícia, o restante fica a cargo da Polícia Militar.
Profissionais de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde também paralisaram parte dos trabalhos. Em Sinop agentes revezam plantões, mas só estão atendendo emergências. O número de ocorrências atendidas pela Polícia Militar aumentos nesses dias, principalmente de furtos e arrombamentos.
Em Lucas do Rio Verde uma funcionária e o delegado também estão de plantão. Cerca de 30 agentes e 08 escrivães trabalham atualmente nas três delegacias.
Conforme Só Notícias já informou, na terça-feira o juiz Alberto Ferreira de Souza, da 3ª Vara de Fazenda Pública de Cuiabá, decretou ilegal a greve da categoria, estipulando uma multa diária de R$ 10 mil aos sindicatos das duas classes. Mas os profissionais decidiram continuar a paralisação.
Entre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial, que segundo eles, está defasado de acordo com as exigências para o cargo. Ontem a Secretaria de Justiça e Segurança Pública divulgou uma nota informando que o governo tomará medidas severas contra os investigadores e escrivães de Polícia Civil que não retornarem ao trabalho, entre elas o corte do ponto dos servidores que não retornarem ao trabalho.