Dos investigados alvos na Operação Sepulcro Caiado, realizada ontem pela Polícia Civil com apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, visando desmantelar uma organização criminosa envolvida em fraudes que podem chegar a R$ 21 milhões em prejuízos aos cofres públicos, somente uma mulher que passou por audiência de custódia teve sua prisão decretada, porém em prisão domiciliar devido a estar gestante. Outra mulher teve prisão revogada por ter 75 anos.
Conforme a assessoria do tribunal, as audiências de custódia foram realizadas no Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias, gabinete 1, e analisaram os casos de quatro investigados encaminhados pela Polícia Judiciária Civil. Três investigados não passaram pela custódia, dois por terem sido presos em outros Estados e um por estar foragido.
Ainda segundo o poder judiciário, as decisões se limitaram à análise da legalidade das prisões, já que o Superior Tribunal da Justiça (STJ) avocou a competência sobre o caso.
Conforme a Gazeta Digital, foram alvos da operação: João Gustavo Ricci Volpato, Wagner Vasconcelos de Moraes, Melissa França Praeiro Vasconcelos Moraes, Luiza Rios Ricci Volpato, Augusto Frederico Ricci Volpato, Rodrigo Moreira Marinho, Themis Lessa da Silva, João Miguel da Costa Neto, Mauro Ferreira Filho e Denise Alonso.
A operação foi deflagrada ontem para cumprimento de 11 prisões e sequestro de bens em R$ 21 milhões por desvios de dinheiro das contas do judiciário. Empresários, advogados e servidores do judiciário são investigados por fraudar ações judiciais de execução, simular pagamentos e levantar valores sem respaldo legal.
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