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Gerente de bar é preso e confessa ter assassinado jovem mato-grossense com taco de beisebol em SP

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A Polícia Civil da Bahia conseguiu prender o gerente de um bar do bairro da Mooca, zona leste de São Paulo, acusado de assassinar Débora Soriano de Melo, 23 anos, no último dia 14. O suspeito foi localizado pelos investigadores em uma residência de parentes, no município baiano de Ubaitaba. Horas depois foi apresentado na delegacia de Ilhéus e confessou o crime. Ainda não há definição se o suspeito será transferido para São Paulo.

A Polícia Civil divulgou trechos do depoimento em que o acusado confessa o assassinato de Débora. Conforme publicação do portal G1, o gerente disse que consumiu cocaína com a vítima, horas antes do crime. O homicídio, segundo ele, foi motivado por uma discussão que começou quando a droga acabou e Débora queria comprar mais. Na versão do suspeito, houve uma luta corporal e, em seguida, o assassinato, consumado com um taco de beisebol.

Quando a polícia localizou o corpo, Débora também estava sem calcinha e com a saia levantada na altura do quadril, o que levantou a hipótese de estupro. No entanto, o gerente não confirmou o abuso. “Ele não disse. Afirmou apenas que a matou com o taco", explicou o delegado Evy Paternostro, titular da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coopin/Ilhéus). Para confirmar se Débora foi vítima de violência sexual, a Polícia Civil solicitou exame sexológico. O resultado ainda não foi divulgado.

Conforme Só Notícias já informou, a jovem, que era natural de Cáceres (638 quilômetros de Sinop), morava no bairro de Vila Nova Curuçá (zona leste) e estudou Processos Gerenciais na Faculdade Carlos Drummond de Andrade, na capital paulista. A principal versão apurada pela Polícia Civil, com base em relatos de testemunhas, é que Débora tenha sido estuprada e, em seguida, golpeada na cabeça com um taco de beisebol. A ocorrência foi registrada pelo dono do bar onde a vítima foi vista pela última vez. O homem de 34 anos acusa o primo, que era gerente do estabelecimento, pelo assassinato da mato-grossense.

De acordo com o comerciante, no dia 14 de dezembro, o suspeito ligou, informando que iria ao bar com duas mulheres. Horas depois, o dono do bar relatou que foi até o local, onde viu o primo, Débora, outra mulher e mais dois homens. Segundo ele, todos estavam sentados.

O proprietário do estabelecimento informou à polícia que, cerca de quatro horas depois, o primo ligou novamente. Desta vez, segundo a testemunha, o acusado afirmou que “havia perdido a cabeça e matado uma moça dentro do bar”, a golpeando com um taco de beisebol. O empresário relatou que pediu para o primo tentar salvar a vítima, sugerindo até mesmo “respiração boca a boca”, mas este informou “de forma calma” que não adiantava mais, uma vez que a garota já estava morta.

De acordo com esta versão, o suspeito também pediu para o dono do bar não relatar o caso à polícia, pois pretendia “sumir com o corpo da vítima”. O empresário, no entanto, acabou comunicando o crime na 18ª Delegacia de Polícia Civil. Assim que ouviram o relato, policiais foram até o bar, onde encontraram o corpo de Débora com hematomas nas partes íntimas, rosto e cabeça. Havia ainda fios enrolados em seu pescoço.

Segundo a polícia, o gerente do bar, acusado pelo crime, tinha outro mandado de prisão em aberto pelos crimes de estupro e roubo. Os investigadores também procuram pistas dos dois rapazes e a outra garota que estavam no bar, em companhia de Débora, no dia do crime. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que “testemunhas foram ouvidas e os policiais da unidade estão trabalhando para localizar e prender o criminoso”.

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