Três mil e novecentos e cinquenta quilos de entorpecentes foram apreendidos pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron) durante o ano passado. O número é 44,9% maior que o ano de 2015, quando foram apreendidos 1.770 quilos. “Isso é resultado de muito trabalho e planejamento. Esse número mostra o empenho da nossa tropa e a dedicação do nosso efetivo. Avançamos muito no ano passado e esses resultados são reflexo desse trabalho, além de motivar para novas ações”, destacou o comandante da unidade, tenente coronel Joanildo Assis.
Abrangendo 983 quilômetros de fronteira entre a Bolívia e o Brasil, o monitoramento das regiões fronteiriças feitas pelo Gefron destacou-se também no ano passado pelas apreensões de veículos, valores monetários, armas, munições e cumprimento de mandados.
No acumulado de apreensões em 2016, foram 202 veículos, 60 armas de fogo, 2.586 munições e 58 prisões por mandados. Além disso, também foram apreendidos mais de R$ 232 mil e U$ 387 mil, ambos os valores sem comprovação de origem.
Em 2015, o mesmo período registrou a apreensão de 269 veículos, 34 armas de fogo, 1.175 munições e trinta e nove mandados de prisão foram cumpridos. Neste mesmo ano, R$ 1,2 milhões e 516,110 mil dólares também foram apreendidos.
A ocorrência mais expressiva no ano de 2016 foi a apreensão de 583 quilos de substância análoga a pasta base de cocaína. A droga estava em uma propriedade agrícola numa comunidade conhecida como Bocaiuval, próximo ao município de Porto Esperidião (região Oeste).
A apreensão foi realizada após denúncia anônima de que a propriedade estava sendo utilizada como estoque de drogas e que veículos eram “carregados” com as substâncias para fazer a rota do tráfico.
Para o comandante do Gefron, o ano fechou com balanço positivo comparado aos últimos 3 anos. “Os números demonstram que estamos no caminho certo. Precisamos manter o olhar estratégico para o policiamento de fronteira. Ações pontuais têm dado resultados e feito a diferença nos nossos trabalhos”.
Ele também destacou as ações integradas com órgãos de segurança pública estadual e federal. “Não podemos esquecer do apoio que recebemos das unidades que trabalham conosco na fronteira e que contribuem com esses resultados. A integração das forças nos ajuda a promover a segurança na fronteira”.