
O delegado detalhou ainda que a polícia já suspeitava que ele estivesse em Campo Novo. “Após o crime, ele teria perambulado de carro por cidades da região. Quando acabou o dinheiro, veio para o município, onde tem muitos parentes. Fizemos uma varredura por muitos locais. Então, entramos em contato com uma irmã, que se prontificou a avisar quando ele aparecesse. Quando aconteceu, negociamos a rendição dele por meio desta pessoa”.
O depoimento oficial do suspeito será registrado somente em Nova Mutum, onde ocorreu o crime. A delegada Angelina Ferreira é a responsável pelo caso.
Conforme Só Notícias já informou, o acusado se entregou, ontem, à Polícia Civil de Campo Novo do Parecis. A hipótese apurada, no momento, é de crime passional. Logo após o homicídio, a delegada Angelina Ferreira disse que Tânia relatou que estava sendo seguida e ameaçada pelo ex-namorado, devido ao fim do relacionamento. Após a denúncia, a vendedora conseguiu obter medida protetiva na Justiça e o acusado estava impedido de se aproximar dela. Em caso de descumprimento, seria preso.
Tania foi brutalmente morta quando estava no canteiro que divide as avenidas Uirapurus e Mutum, na área central da cidade. Ela teria sido seguida pelo criminoso e foi atingida no pescoço e no tórax, segundo os bombeiros, que a levaram ao hospital. A vendedora perdeu muito sangue e não resistiu aos graves ferimentos.
Ela foi velada em um memorial onde estiveram centenas de pessoas e sepultada em Mutum, onde residia há vários anos, e trabalhava em uma loja de confecções. Era viúva e tinha dois filhos.


