O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, voltou a pedir a prisão de dez pessoas e sequestro total de bens dos envolvidos com uma quadrilha especializada em roubo, receptação e adulteração de carretas. O grupo atuava há 13 anos em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Os pedidos já haviam sido feitos, mas a Justiça deferiu somente a prisão preventiva de quatro pessoas e bloqueio de R$ 340 mil em bens. A ação faz parte da operação "Dublê" deflagrada esta semana pelo Gaeco, com apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal.
Os quatro pedidos de prisão preventiva foram cumpridos e a Polícia prendeu ainda Celso Luiz Lodea, flagrado na Fazenda São Cristovão, em Nova Ubiratã, onde foram encontrados um cavalo trator e três semirreboques. Ele é o proprietário da Fazenda São Cristovão e da Fazenda Monte Verde, onde a Polícia apreendeu um outro semirreboque. Ele será indiciado por receptação de veículos roubados.
O Gaeco já prendeu os líderes da quadrilha, o proprietário da Buriti Transportes, Loidemar Silva Landefeldt, conhecido como "Nico", morador de Rondonópolis e Francisco Alcides de Farias, que encomendava os roubos. Também foram presos Salvador Ferreira de Jesus Júnior e Miguel Arcangelo Ferreira de Jesus, que figuravam como auxiliares de Nico. Os três foram flagrados no dia 29 de julho em uma fazenda de Paranatinga com um caminhão roubado.