Quatro presos em Cláudia pelo Gaeco – Grupo de Atuação Especial Contra o crime Organizado, estão sendo conduzidos para a delegacia Regional de Sinop. A prisão envolveu um funcionário público que agia como escrivão, Aparecido da Silva, conhecido como Rebite. De acordo com o promotor Paulo César Dancieri Filho, o Ministério Público iniciou uma investigação após receber denúncia formal contra o escrivão. “Nós determinamos que os funcionários que trabalhavam como policiais, sem estarem habilitados para isso, em Cláudia, Marcelândia e União do Sul fossem destituídos. O que pesa sobre o Aparecido são acusações de grilagem, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e lavagem de dinheiro”, afirmou o promotor.
Segundo ele, Aparecido tem um patrimônio alto em seu nome, com 3 fazendas e 8 imóveis em Cláudia e outros em Sinop. Por gravações telefônicas, o Ministério Público chegou ao envolvimento dele com o empresário Martinho Canozzo, dono de madeireiras e fazenda em Cláudia, que também foi preso. Na fazenda dele, o Gaeco localizou um arsenal com várias armas.
“As gravações demonstram esquema de favorecimento e envolvem ainda um advogado de nome Russel, que já foi preso na Operação Curupira. O nome do marido da delegada Heloísa Helena, foi citado como um suposto laranja, assim como a esposa de Aparecido da Silva”, destacou o promotor, ao Só Notícias. Foram presos ainda a esposa do escrivão e um funcionário da fazenda de Canozzo.