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GAECO aponta que líder de quadrilha que assalta bancos em MT é ligado ao PCC

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O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público conseguiu desbaratar uma quadrilha erradicada em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que agia em toda a região Centro-Oeste, composta por pelo menos 17 pessoas, O bando foi desarticulado a partir de investigações realizadas em torno de uma explosão de caixa eletrônicos ocorrida em uma agência do Banco do Brasil, em Alto Paraguai – Médio Norte, em agosto do ano passado.  "De acordo com a denúncia, o bando era comandado por Welington Ferreira do Prado. Conhecido como 'cangaceiro', somente em Mato Grosso, ele teria participado de assaltos no Vale do São Domingos, Conquista D´Oeste e Nova Lacerda. Foi constatado, ainda, que o acusado mantinha contatos com a facção criminosa autointitulada “Primeiro comando da Capital”, aponta o GAECO.

Na denúncia, os promotores expõem que o grupo era dividida em dois: os mentores intelectuais e os executores dos crimes. O primeiro era formado por detentos que, mesmo reclusos em unidades prisionais, planejavam, angariavam armamentos e determinavam a prática dos crimes. Os executores, por sua vez, eram designados pelo primeiro grupo a colocar em prática os planos da quadrilha. Os “mentores”, segundo o Gaeco, são indivíduos considerados de alta periculosidade e especializados na prática de crimes a agências bancárias na modalidade conhecida por “Novo Cangaço” e explosão de caixas eletrônicos. Um deles está  na Penitenciária Central do Estado. Dois já estiveram presos em unidades de Cuiabá e Campo Grande.

O GAECO aputou que o assalto em Alto Paraguai contou com o envolvimento de uma célula da quadrilha. Pouco antes da ação, parte do grupo rendeu moradores em uma residência do município e após colocar as vítimas presas em um quarto, levaram celulares e um automóvel que foi utilizado no arrombamento ao caixa eletrônico.

Na ocasião, utilizando-se de substâncias análogas a dinamite, os acusados conseguiram explodir o caixa eletrônico e retiraram a quantia de R$ 3.489. O restante do dinheiro, segundo o MPE, acabou sendo queimado. Depois, eles foram foram até Mato Grosso do Sul para explodirem outros caixas eletrônicos, ocasião em que foram presos depois de roubarem um veículo em Campo Grande. Na oportunidade foram encontrados diversos explosivos pertencentes ao bando e que seriam utilizados na execução dos crimes.

Os promotores do Gaeco destacaram que a atuação conjunta com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul foi imprescindível para a prisão dos integrantes da quadrilha.

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