O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado divulgou, há pouco, relatório da Operação Chacal, feita hoje, em diversas cidades mato-grossenses. Dos 19 mandados de prisão expedidos, apenas três não foram cumpridos. Dos 16 presos na operação, três foram encontrados em Várzea Grande, três em Sorriso, três em Sinop, dois em Colíder, um em Cuiabá, um em Nova Mutum e um em Campo Novo do Parecis. Dois já cumprem pena nos presídios Pascoal Ramos e Ferrugem. O grupo foi denunciado, pelo Gaeco, por constituição de organização criminosa e roubo, falsificações de documentos e tráfico.
O Gaeco requereu, ainda, a autorização judicial para o compartilhamento de provas e a remessa dos autos para as comarcas de Alta Floresta, Sorriso e Várzea Grande onde já existe processos relacionados a alguns dos fatos apurados. As investigações iniciaram em setembro de 2014, quando o Gaeco interceptou o telefone de Djalma de Paula da Silva, o “Chacal”, apontado como suspeito de envolvimento com um grupo que praticava assalto na modalidade “Novo Cangaço”. As informações iniciais davam conta que ele estava em Cuiabá articulando uma ação contra instituições financeiras.
O Gaeco descobriu que os envolvidos agiam na prática de roubos, adulteração e receptação de veículos e maquinários, bem como tráfico de entorpecentes e crimes contra a vida. Foram dez períodos de interceptação telefônica que, aliados a inúmeras diligências de campo, culminaram com a identificação de vários integrantes da organização criminosa, bem como na forma que o bando agia.
Conforme Só Notícias já informou, entre os crimes mais graves praticados por alguns integrantes do bando estão o roubo da aeronave CESSNA AIRCRAFT/210, em 7 de março, em Cotriguaçu e a apreensão de 80 kg de maconha na em Sinop, além de homicídios.