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Foragido que esfaqueou companheira é preso em Sinop; 28 anos de violência, diz delegada

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Fabiano Marques)

Um homem de 42 anos foi preso hoje no bairro Gente Feliz, em Sinop, acusado de tentativa de feminicídio contra sua companheira, de 40 anos. O crime ocorreu no dia 13 de julho, quando a vítima foi esfaqueada no abdômen após uma discussão.

Ela ficou internada até o dia 19 de julho e, segundo a delegada Renata Evangelista, responsável pelo caso, o agressor estava foragido desde o dia do crime. “Ele pedia perdão insistentemente após ter praticado o ato e pediu auxílio aos vizinhos, mas depois fugiu”, relatou a delegada.

De acordo com o relato policial, o casal havia saído para dançar em uma mercearia, também no bairro Gente Feliz, quando a vítima se recusou a continuar dançando com o suspeito. “Ela se enervou e não quis mais dançar com ele. Ao voltarem para casa, ele insistiu que ela estava se insinuando para outros homens, o que gerou a discussão”, explicou Evangelista.

Durante a briga, o homem pegou uma faca do escorredor de louças e atingiu a mulher. A delegada destacou que a vítima vive em um ciclo de violência há cerca de 28 anos e sofre com dependência financeira e emocional do agressor. “Ela alega não ter qualificação profissional e, por isso, não consegue romper o relacionamento”, disse.

A polícia ressaltou a importância de buscar ajuda mesmo nos primeiros sinais de agressão. “Quando a mulher procura a delegacia, podemos encaminhá-la para a rede de enfrentamento, que oferece orientação, qualificação profissional e apoio psicológico”, afirmou Evangelista. Segundo ela, a vítima já havia sido agredida pelo mesmo homem em 2019 e 2021, quando foi esfaqueada com uma faca de serra. “O fato de ela ter voltado não justifica a tentativa de homicídio. Ela é a vítima. Culpabilizá-la é dar aval para que ele a mate”, enfatizou a delegada.

O suspeito responderá por feminicídio tentado, crime cuja pena varia de 20 a 40 anos, mas, por se tratar de tentativa, pode ter redução de um a dois terços. “Nossa preocupação era que, após a alta hospitalar, ela tivesse contato com ele novamente”, explicou Evangelista.

Conforme a delegada, a vítima, que ainda não havia solicitado medida protetiva, foi convencida a formalizar o pedido após atendimento no hospital. “Agora, com o acompanhamento adequado, esperamos que ela consiga romper esse ciclo”, concluiu a delegada.

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