Seis pessoas que foram presas em Cláudia (80 quilômetros de Sinop) durante a operação Fluxo Verde, desencadeada no início de setembro, continuam no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem” em Sinop. Uma foi solta na última quarta-feira e vai responder em liberdade.
Quatro acusados ainda estão foragidos, com mandados de prisão a serem cumpridos. A denúncia envolve oito volumes, já foi recebida pelo juiz e uma audiência, ainda sem data definida para ser realizada e ouvidas as testemunhas.
Os presos, que não tiveram os nomes revelados, são empresários do setor madeireiro e pessoas ligadas ao segmento, que é uma das principais bases econômicas do município.
Conforme o prefeito João Batista (PSD) já destacou, ao Só Notícias, toda a cidade está sentindo os efeitos desta operação. O que a gente quer é que isso se resolva o mais breve possível. Todos os envolvidos são pessoas de bem que tem contribuído e muito para o desenvolvimento de Cláudia”, disse ele.
As madeireiras tiveram as atividades paralisadas até a contagem dos produtos florestais estocados em seus pátios. O trabalho foi feito por fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que vão aferindo as toras para depois comparar com a quantidade declarada no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
As investigações iniciaram há quatro anos pela Dema (Delegacia Estadual de Meio Ambiente) para apurar denúncias de crimes ambientais cometidos em uma propriedade de terra, de 27 mil hectares no município de União do Sul.