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Fecombustível cobra ação da PF para combater roubo de cargas no Nortão

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O roubo de um caminhão Mercedes-Benz com 15 mil litros de óleo diesel em Nova Mutum volta a chamar a atenção dos empresários do setor de revenda de combustíveis no Norte de Mato Grosso. O caminhoneiro Antônio Damião da Silva, de 58 anos, foi rendido por dois bandidos armados com revólveres, e levado para a cidade de Ipiranga do Norte, onde foi mantido em cativeiro. A carga foi descarregada em algum local da região.

No ano passado, um empresário de Sinop também teve uma carga de óleo diesel roubada na cidade de Primaverinha (próximo de Sorriso). Os bandidos usaram uma técnica semelhante: mantiveram o motorista em cativeiro e deslocaram o caminhão por mais de 150 km adiante de Sinop. Porém pelos dados do sistema de rastreamento descobriu-se que o veículo esteve voltou à cidade de Sorriso.

As investigações constataram que a carga havia sido descarregada no Posto Xavante, localizado na BR-163 em Sorriso. O posto praticava preços promocionais com frequência. Após a descoberta, a população revoltada deixou de abastecer no estabelecimento. O posto foi fechado.

No ano de 2003 o Sindipetróleo – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso – contribuiu com a realização do Combate a Farra do Diesel, quando mais de uma centena de empresas foram autuadas pela Delegacia Fazendária do Estado, Secretaria de Fazenda, Agência Nacional de Petróleo e outros órgãos ambientais. Na época era comum o roubo de cargas em Mato Grosso.

Para o diretor nacional de Postos de Rodovias da Fecombustíveis, Edson Serrou Barbosa, é preciso que o roubo de cargas de combustíveis, assim como sua receptação, sejam tratados na esfera federal, através do Ministério Público Federal e Polícia Federal, por estar relacionada a Lei do Petróleo e ter uma legislação federalizada. Medidas nesse sentido estão sendo tomadas pela diretoria da entidade nacional que presenta 30 mil postos no país.

“O empresário que trabalha legal está sendo prejudicado e o consumidor, além de enganado, também sofre, já que muitos dos produtos são adulterados ou fruto de receptação de cargas roubadas” – frisa Serrou.

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