Uma família foi alvo de três assaltantes encapuzados, ontem à noite, em um bairro de Lucas do Rio Verde. Os bandidos trancaram duas crianças de 10 e 13 anos amarradas dentro do banheiro e amarraram o casal, ambos de 38 anos, e colocaram dentro do Honda Civic da família. Os dois conseguiram fugir e pediram socorro na Praça do pedágio.
Aos policiais, o homem alegou que a família foi surpreendida após os três bandidos com os rostos cobertos invadirem a residência. Ele foi a todo momento ameaçado pelos suspeitos, que solicitavam que o mesmo entregasse a arma de fogo, alegando que o morador seria um policial. Após ele dizer que não era, os bandidos afirmaram que a vítima seria vizinha de um policial, e que teria que chamá-lo pois eles iriam matá-lo.
Ainda conforme o registro policial, o casal relatou que em seguida foi colocado dentro do porta-malas por várias ruas com as mãos amarradas, que em determinado momento os dois conseguiram se soltar. Em seguida perceberam que o carro havia parado, abriram o porta-malas e fugiram.
O homem alegou que os suspeitos teriam retornado sentido Lucas do Rio Verde. O casal foi até a praça de pedágio da concessionaria que administra a rodovia e acionou a Polícia Militar, relatando que em sua residência seus filhos ainda estavam amarrados no banheiro.
Os policiais foram até a casa e encontraram as crianças. A equipe iniciou as diligências para tentar localizar os suspeitos, onde constataram que os bandidos haviam abandonado o carro e ateado fogo na estrada vicinal, próximo do rio Piranha.
A equipe localizou o carro em chamas e encontrou próximo um galão de gasolina utilizado para atear fogo. Com base nisso, os policiais foram até um posto 24 horas e questionaram os frentistas, que confirmaram que um veículo das mesmas características com três suspeitos teriam comprado os galões.
O monitoramento do posto de combustível será analisado. Além do veículo que foi localizado destruído, os bandidos levaram três celulares, duas alianças e uma corrente e uma pulseira de ouro da família. O caso foi registrado na Polícia Civil, que passa a investigar.
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