
“É possível que seja alguém muito próximo e que o conhecia. Meu irmão deve ter jogado o carro na lateral para pedir socorro, próximo da empresa. Por isso, cometeram essa barbaridade. O Silvio tinha problemas na coluna – fraturou em um acidente e foram colocados mais de oito pinos. Não conseguia subir degraus, correr e dirigia com dificuldades. Era aposentado por causa desses problemas. Ele ficou dois anos em tratamento fazendo fisioterapia e conseguiu voltar a andar. Mesmo com todas essas dificuldades, não deixou de trabalhar. Ele era vendedor de carros”.
Severino explicou ainda que, no dia do crime, o irmão dele passou por um salão para cortar o cabelo e depois foi encontrado morto, no carro que "era dele. Ficamos sabendo por volta das 14h que ele já havia sido morto. Da BR-163 até o local onde ocorreu o crime são cerca de 4 quilômetros. Os funcionários da empresa viram o momento que o carro atolou às margens da rodovia. Como o criminoso não conseguiu desatolar, saiu do local e fugiu. Por isso, acreditamos em latrocínio”.
O irmão da vítima disse que família está extremamente abalada com o corrido, "sofrendo muito. Minha mãe está muito abalada. O Silvio nunca teve problemas ou precisou fazer queixas na polícia de ninguém. Era muito trabalhador. Estamos revoltados com o crime. É horrível e esperamos que ocorra justiça. Nós acreditamos e esperamos que essa pessoa seja punida pela barbaridade cometida com o meu irmão”.
Conforme Só Notícias já informou, Silvio Alves de Souza foi morto com golpes de faca dentro de um Hyundai HB20 branco, na entrada da MT-423, que dá acesso a cidade de Cláudia (90 quilômetros de Sinop), no último sábado. De acordo com o boletim de ocorrência, um homem foi visto por funcionários de uma empresa saindo do veículo, passou correndo pela rodovia, entrou em uma mata e fugiu.
Segundo o registro policial, os populares se aproximaram do veículo para ajudar o motorista acreditando que havia ocorrido um acidente. No entanto, viram o suspeito fugindo e acionaram a Polícia Militar, que realizou buscas, mas ninguém foi preso. Ele foi sepultado na última segunda-feira, em Sinop.
O caso é investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, mas até o momento, ninguém foi preso.



