Uma fábrica clandestina de bebidas destiladas, que funcionava no bairro Jardim dos Estados em Várzea Grande, foi interditada, esta tarde, em uma operação conjunta da Polícia Civil, realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor com fiscais da Vigilância Sanitária do município. Os trabalhos contam com o apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O proprietário do local foi preso e será autuado em flagrante por crime contra a saúde pública de falsificação/adulteração de bebida alcoólica com pena de quatro a oito anos de reclusão e multa.
A ação foi desencadeada após informações anônimas recebidas no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), por meio do disque denúncia da Polícia Civil, no número 197, que relatavam o envasamento de bebidas alcoólicas sem procedência e falsificadas em uma fábrica clandestina, instalada em um galpão, em Várzea Grande.
No local, os policiais e os fiscais constataram a veracidade das informações, encontrando mais de 500 garrafas vazias, aguardando para ser envasadas, mais de 30 rolos de rótulos de marcas de bebidas conhecidas no mercado, três bombonas de mil litros de bebida destilada (aguardente), além de diversos produtos químicos e naturais que eram misturados na bebida para dar aroma e cor.
Todo material foi apreendido e será encaminhado para a Politec para análise laboratorial para verificar se o produto está contaminado, se contém metanol, ou alguma outra substância tóxica. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária e o proprietário conduzido à Decon para a lavratura do flagrante.
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