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Execução de prefeito no Nortão completa 60 dias sem ter sido elucidada

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Após 60 dias do assassinato do prefeito de Nova Canaã do Norte, Antônio Luiz Cezar de Castro, 43 anos, as investigações em busca dos autores do crime ainda não resultaram em prisões e continuam sob sigilo. No entanto, a expectativa da Polícia Judiciária Civil é apresentar, em breve, os resultados das diligências feitas e das informações que estão sendo apuradas, segundo assessoria de imprensa.

Insatisfeitos com a lentidão na conclusão do caso, familiares do prefeito assassinado redigiram uma carta aberta cobrando das autoridades “Justiça”. O documento, assinado por diversas pessoas, aponta a indignação dos familiares e, também, descreve o político como um “jovem de 43 anos, que participava ativamente da comunidade”. “Foi assassinado cruel e covardemente com sete tiros a queima roupa por uma pessoa ‘sem princípios” que com certeza deve ter recebido alguns ‘trocados” do covarde mandante que não foi homem o suficiente para resolver suas diferenças no campo das ideias”, descreve o documento.

Ainda na carta, os familiares apontam que não deixarão o crime ficar sem solução e, também, que a classe política deve intensificar o pedido de conclusão do assassinato. “A polícia tem a missão de atuar na defesa dos direitos humanos e a obrigação de punir o (s) assassino (s). A sociedade organizada de Nova Canaã do Norte e seus familiares não irão permitir que esse caso fique no esquecimento. Acreditamos que os profissionais envolvidos e que a classe política devem ter, mais do que o dever, o interesse em desvendar o crime, porém é preciso que o empenho seja mantido diuturnamente, para que surjam provas que apontem os culpados. Se o tempo passar, a dificuldade será ainda maior”, conforme o documento.

Luizão, como era conhecido, foi assassinado em 5 de agosto no Clube de Laço, onde estava iniciando festa de laço. Conforme Só Notícias informou, a Polícia Civil sabe que dois homens que chegaram em um VW Gol braco e, um deles, encapuzado, entrou no clube e foi até o prefeito. Ele teria se certificado que a vítima era realmente seu alvo, perguntando se era o “Luizão” e, após a confirmação, fez os disparos com uma pistola 380. Os tiros foram disparados a curta distância, cerca de um metro, e atingiram a região do tórax e nas costas do prefeito. No local, foram coletados projéteis de calibre 380. O suspeito deixou o clube a pé.

 

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