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Ex-delegado em Mato Grosso será julgado hoje por duplo homicídio

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Terá início hoje, às 8h, o julgamento do ex-delegado Edgar Fróes pela morte da advogada Marluce Dias e do filho dela, Rodolfo Alves. Fróes é acusado de ser o mandante da morte de Marluce porque ela estaria ameaçando denunciá-lo para a Corregedoria da Polícia Civil por ele ter intermediado uma dívida sua com um agiota. O Júri Popular será comandado pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.

Os crimes aconteceram às 7h30 do dia 18 de março de 2004. Mãe e filho foram executados dentro de casa, no bairro Shangri-lá, em Cuiabá. O jardineiro da casa testemunhou o assassinato e o ex-delegado foi preso dias após as mortes.

Responsável pela acusação, o promotor João Gadelha quer provar a culpa de Edgar Fróes como mandante do crime. Ele ressalta que os executores dos disparos e o agenciador do crime já foram condenados. “As interceptações de ligações feitas entre os 3 comprovam a relação entre ele. Não há dúvidas quanto à participação do Edgar Fróes e depoimentos prestados durante este tempo comprovam isso”. Se for condenado, a pena somada pelos 2 homicídios pode chegar a 60 anos.

O Ministério Público Estadual ainda sustenta que recibos apresentados pela defesa no sentido de comprovar a devolução do dinheiro repassado pela vítima e que deveria ter sido entregue ao agiota são falsos. No entanto, segundo o advogado de Fróes, Waldir Caldas, a perícia nos documentos não deverá ser levada ao júri porque não houve tempo para que a defesa apresentasse um posicionamento.

Durante os 5 anos em que permaneceu preso, o ex-delegado tentou evitar o julgamento popular tanto na justiça estadual quanto no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal. O processo foi concluído em 2007 e em julho foi negado a Fróes o último recurso a que ele tinha direito.

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