domingo, 19/maio/2024
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“Doutor Bumbum” é preso no Rio de Janeiro após morte de bancária de Cuiabá

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Redação Só Notícias (fotos: reprodução)

O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como “Doutor Bumbum”, foi preso, esta tarde, dentro de um centro empresarial na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ele foi preso por policiais do 31º BPM após receberem informações do Disque-Denúncia. O doutor Bumbum estava foragido desde domingo. Ele está sendo encaminhado para a 16ª DP da Barra da Tijuca. A mãe do médico, Maria de Fátima Barros Furtado, também foi presa, com ele. Os dois são suspeitos de envolvimento no procedimento que causou a morte a bancária de Cuiabá, Lilian Calixto, de 46 anos.

"Como todo mundo sabe, aconteceu uma fatalidade. Mas uma fatalidade que acontece com qualquer médico. Uma paciente minha, após um procedimento de bioplastia de glúteo que eu já realizei 9 mil, ela saiu do consultório muito bem, e umas 6 horas após, ela chegou ao óbito algumas horas após, com parada cardíaca. É um mistério ainda a causa da morte, mas é uma injustiça o que estão falando de mim na televisão. É uma injustiça me acusarem de não ser médico. Eu tenho CRM antigo. É uma injustiça dizerem que o procedimento não é habilitado", defendeu-se, o médico, em uma gravação divulgada hoje.

A namorada do Dr. Bumbum, Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, foi presa no domingo, após a morte da bancária. Ela foi transferida, ontem, para o presídio de Benfica. A jovem é acusada de ter participado do procedimento que terminou com a morte de Lilian.

Segundo O Extra, hoje, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) cassou o registro do médico em um processo ético-profissional. A decisão ainda deve ser submetida ao Conselho Federal de Medicina (CRM), e cabe recurso. Em março de 2016, o “Doutor Bumbum” foi alvo de uma interdição cautelar para o exercício da profissão, a qual foi suspensa três meses depois pela Justiça. O CRM-DF informou que o processo é sigiloso e não deu detalhes sobre o caso. O médico também possui registro profissional no CRM de Goiás.

Lilian Calixto morreu na madrugada do último domingo, horas após ser submetida a um procedimento estético para aumentar o glúteo, realizado em uma cobertura na Barra da Tijuca. Segundo parentes, a vítima saiu de Cuiabá, no sábado, para realizar as aplicações de silicone com Denis. O procedimento teria custado R$ 20 mil.

Após a intervenção, a bancária teve complicações e foi encaminhada pelo próprio médico para um hospital particular, também na Barra, onde chegou ainda lúcida, mas com taquicardia, sudorese intensa e hipotensão.

Ela teve quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. A hipótese inicial levantada sobre as causas da morte seria embolia pulmonar, devido à aplicação de produto sintético.

O médico teria usado a substância PMMA na bancária. A sigla significa polimetilmetacrilato, material parecido com plástico, composto por microesferas e utilizado para fazer preenchimentos corporais e faciais. O produto é aprovado pelo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas indicado para situações pontuais e em pequenas quantidades.

(Atualizada às 16h04)

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