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“Doutor Bumbum” e a mãe acusados da morte da bancária cuiabana são transferidos para presídio

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Redação Só Notícias (foto: reprodução/arquivo)

O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como "Doutor Bumbum", e sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, foram transferidos da 16ª DP (Barra da Tijuca) para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ontem à tarde. Os dois foram presos na quinta-feira, em um centro empresarial localizado na Barra, na Zona Oeste. "Doutor Bumbum" e sua mãe prestaram depoimento ao delegado Felipe Santoro, que afirmou que não irá dar informações a respeito do caso e dos depoimentos prestados. Ele é o responsável por ouvir os acusados de participação no crime na ausência da titular da delegacia, Adriana Belém, que está de férias.

O "Doutor Bumbum" e a mãe são acusados de realizar o procedimento estético que levou à morte a bancária Lilian Calixto, de 46 anos, moradora de Cuiabá. Além deles, outras duas pessoas são acusadas de participar da intervenção. A namorada de Furtado, Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, que está presa na unidade prisional de Benfica, e a enfermeira Rosilane Pereira, que não teve o pedido de prisão temporária autorizado pela justiça.

Lilian morreu na madrugada do último domingo, horas após ser submetida a um procedimento estético para aumentar o glúteo, realizado em uma cobertura na Barra da Tijuca. Segundo parentes, a vítima saiu de Cuiabá, no sábado, para realizar as aplicações de silicone com Denis. O procedimento teria custado R$ 20 mil.

Após a intervenção, a bancária teve complicações e foi encaminhada pelo próprio médico para um hospital particular, também na Barra, onde chegou ainda lúcida, mas com taquicardia, sudorese intensa e hipotensão.

Ela teve quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. A hipótese inicial levantada sobre as causas da morte seria embolia pulmonar, devido à aplicação de produto sintético.

O médico teria usado a substância PMMA na bancária. A sigla significa polimetilmetacrilato, material parecido com plástico, composto por microesferas e utilizado para fazer preenchimentos corporais e faciais. O produto é aprovado pelo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas indicado para situações pontuais e em pequenas quantidades.

Segundo o “doutor bumbum”, seu ambiente de trabalho, a cobertura onde morava e foi feito o procedimento, tinha condições adequadas para cirurgia de bioplastia. Ao fim da entrevista, declarou: “A justiça será feita”.

Segundo O Extra, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) cassou o registro do médico em um processo ético-profissional. A decisão ainda deve ser submetida ao Conselho Federal de Medicina (CRM), e cabe recurso. Em março de 2016, o “Doutor Bumbum” foi alvo de uma interdição cautelar para o exercício da profissão, a qual foi suspensa três meses depois pela Justiça. O CRM-DF informou que o processo é sigiloso e não deu detalhes sobre o caso. O médico também possui registro profissional no CRM de Goiás.

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