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DHPP conclui inquérito e indicia policiais por suposto confronto ‘forjado’ em MT

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A Polícia Civil confirmou que concluiu, esta semana, o inquérito sobre suposto confronto entre criminosos e quatro policiais militares, em que foi encontrada a arma utilizada no assassinato do advogado Renato Nery, e que ocorreu sete dias depois do homicídio, em julho do ano passado em Cuiabá. Segundo a polícia, as investigações desse inquérito tramitaram de forma distinta e simultânea com o outro inquérito que apura o homicídio do advogado, o qual ainda não foi concluído.

A polícia apurou que, sete dias depois da morte do advogado Renato Nery, foi registrado pela Polícia Militar um supostos confronto com criminosos que teriam cometido um roubo. Essa ocorrência resultou na morte de um dos suspeitos. O outro foi alvejado por disparo de arma de fogo.

“Ocorre que, ao contrário da versão apresentada pelos militares de que as pessoas abordadas na ocorrência faziam uso de arma de fogo, constatou-se que aquelas pessoas não usaram arma de fogo naquela ocasião”, detalhou a Polícia Civil, através da assessoria. A investigação apurou, com base em exames periciais e outras provas, que as armas apresentadas pelos militares foram colocadas na cena do crime após o suposto confronto, acrescentou.

Os policiais envolvidos foram inquiridos mais de uma vez sobre a ligação da arma de fogo ao homicídio do advogado, porém os militares reservaram-se no direito ao silêncio.

Com base nos indícios e evidências das condutas criminosas por parte dos agentes públicos, os quatro militares foram indiciados pelos crimes de: homicídio com a qualificadora de assegurar a impunidade do crime anterior (com relação à vítima fata, homicídio tentado (com relação às outras duas vítimas, sendo uma delas alvejada), porte ilegal de arma de fogo (considerando que essas armas foram transportadas ilegalmente pelos militares), fraude processual (diante da alteração da cena do crime, principalmente pelo encontro dessas duas armas de fogo, dentre as quais uma delas foi comprovada ser a arma usada para matar o advogado Renato Neri).

Com a conclusão desse inquérito e indiciamentos dos envolvidos, os quatro militares seguem presos preventivamente à disposição da Justiça. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Estadual para oferecimento de denúncia.

As informações são da assessoria da Polícia Civil.

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