domingo, 6/julho/2025
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Dez são presos por envolvimento em ataques criminosos a 5 ônibus em Cuiabá e Várzea Grande

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Uma operação integrada assegurou pronta resposta à sequência de ataques criminosos que atingiu diversos pontos de Cuiabá e Várzea Grande, ontem à noite. Um ônibus acabou sendo queimado. Todas as unidades especializadas foram mobilizadas. Mais de 100 viaturas percorreram as ruas e avenidas das duas cidades, com o apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

A operação ainda segue em andamento e setores de inteligência das forças de segurança trabalharam em conjunto durante toda a noite para identificar possíveis ameaças. Na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) foi montado um gabinete de crise. "Todas as medidas necessárias foram adotadas. Colocamos força total, todo o reforço possível nas ruas, para inibir ações criminosas e trazer tranquilidade à população", assegurou o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas.

Até a meia-noite, dez suspeitos foram presos. Entre eles, um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), apontado como o mentor da onda de ataques. "Temos indicações seguras de que ele é a liderança que determinou os ataques, de dentro da unidade prisional. Nós estamos apurando qual o formato de comunicação empregado, que certamente não foi único".

Outro preso é suspeito de participação no incêndio a um ônibus no ponto final do bairro Pedra 90. "Estamos investigando todas as causas que levaram a isso. Temos algumas informações que estão sendo tratadas em âmbito de inteligência policial, já prendemos algumas pessoas e outras serão presas".

Desde a noite de ontem, as forças de segurança pública seguem em investigação após os três ataques a ônibus registrados em Cuiabá e Várzea Grande. O reforço policial nas duas cidades se estenderá durante todo o final de semana.

A polícia investiga se os ataques seriam uma retaliação às consequências da greve dos agentes do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), que provocou a interrupção das visitas nos presídios e do banho de sol dos detentos.

A paralisação da classe se deve ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). Na tarde de ontem, o Governo do Estado apresentou nova proposta, em que pagará os 6% já apresentados, divididos em três parcelas de 2% em setembro, janeiro e março. Considerou-se também na proposta pagar o retroativo à data base, que é maio. Neste caso, os valores residuais serão quitados nos meses de maio, junho e julho de 2017. 

Mesmo com a ilegalidade da greve, decretada pelo desembargador Alberto Ferreira de Souza no dia 03 de junho, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, a categoria não interrompeu a paralisação.

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