O crime ocorreu no interior da penitenciária Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa (região Leste), ontem à tarde. A vítima teve o corpo esquartejado e jogado na rede de esgoto. A identidade deste detento será confirmada apenas por meio de exame de DNA.
Segundo a direção da unidade prisional, apenas um detento não respondeu a chamada realizada após a localização da vítima. Os pedaços do corpo foram encontrados depois que foi detectado o entupimento em um dos canos de esgoto. Ao se abrir uma caixa de contenção, os funcionários se depararam com os pedaços de carne humana.
Dentro da cela que ele dividia com os outros presos foram localizados os ossos e as roupas da vítima. A cabeça continua desaparecida. Ontem à tarde, o delegado Sued dias da Silva ouviu mais de 20 detentos que dividiam o mesmo raio do preso desaparecido. Mas a lei do silêncio imperou e nenhum deles revelou qualquer fato que possa indicar em que momento a vítima foi morta.
Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), a unidade prisional tem capacidade para receber 360 presos com segurança mas abrigava 490 detentos.