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Polícia faz megaoperação “Snowball” com 150 mandados e bloqueia R$ 470 milhões em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Polícia Civil deflagrou, hoje, a Operação Snowball, para o cumprimento de 47 medidas judiciais cautelares de bloqueio de bens, 47 de busca e apreensão, 47 de quebra de sigilo bancário, além de nove ordens de sequestro de bens, em desfavor de 47 alvos investigados pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, que atuam em Campos de Júlio (566 km de Cuiabá), Comodoro, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Conquista D’Oeste, Cáceres, Mirassol D’Oeste e Sapezal, Cuiabá, Várzea Grande, além de Brasília.

Conforme a investigação, os bloqueios bancários podem atingir o montante de R$ 470 milhões. Até o momento, foram 10 prisões em flagrante, 4 veículos foram sequestrados e 4 armas de fogo apreendidas. Além de Campos de Júlio, a operação ocorre concomitantemente.

A polícia informa que a operação Snowball é resultado de desdobramentos “da operação Colossus, deflagrada em dezembro de 2023, que revelou a estrutura de uma facção criminosa atuante. Desde então, trabalhos investigativos foram intensificados e apontaram que a organização criminosa expandiu suas atividades de tráfico, extorsões internas, torturas, homicídios e lavagem de dinheiro em municípios estratégicos próximos à fronteira com a Bolívia. E, com o decorrer das investigações, foi identificado que os alvos, desde 2022, articularam uma extensa rede criminosa de lavagem em variados estados”.

Segundo registrado na decisão judicial da 4ª Vara Criminal de Cáceres, “os investigados atuam em rede estruturada e compartimentalizada, com divisão de funções e hierarquia definida, havendo clara organização financeira voltada para ocultação da origem ilícita dos valores provenientes do tráfico de drogas”. Conforme a polícia, durante os anos de investigações, “apuraram-se investimentos suspeitos que ultrapassaram R$ 10 milhões, com 241 transações financeiras identificadas. Tais recursos retornam ao crime de formas variadas, utilizando o comércio local, como centros de eventos, distribuidoras, tabacarias, até mesmo, como a empresa de criptomoedas. Uma empresa do ramo é um dos alvos da operação”.

As investigações apontam células criminosas de lavagem em Cáceres, Nova Lacerda, Campos de Júlio e Cuiabá sendo que, entre os investigados, 28 já cumpriram pena no sistema prisional e sete estão atualmente presos. Entre eles, quatro estão na Penitenciária Central do Estado (PCE) e apontados como lideranças finais dos municípios.

De acordo com o delegado responsável pela condução das investigações, Mateus Reiners, a operação “representa um marco no combate ao crime organizado no interior de Mato Grosso, pela profundidade da investigação financeira e dimensão territorial das ações, em especial na região de fronteira e na identificação do início do estado de lavagem de dinheiro”.

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